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Duas cidades da Região estão entre os 39 municípios escolhidos para receberem cursos de Medicina a partir de 2015: Cubatão e Guarujá. Ontem, em Brasília, os ministérios da Saúde e da Educação anunciaram os nomes destas cidades. Além dos dois municípios, outras 12 cidades de São Paulo receberão o curso.
Hoje será publicada no Diário Oficial da União a relação das cidades aprovadas. O próximo passo é o chamamento federal das universidades privadas interessadas em promover os novos cursos. Começará então o processo de seleção, com base nas especificidades de cada município.
A instituição que se instalar em Cubatão ficará responsável pelas obras e construções necessárias para o curso, podendo utilizar toda a estrutura municipal de saúde para as práticas de estudo e residência médica. Para isso, como contrapartida, deverão realizar investimentos na saúde pública local, que serão definidos conjuntamente com a Prefeitura. A expectativa da Municipalidade é que o vestibular e o início do curso aconteçam ainda em 2015.
Para selecionar as 39 cidades, o Governo Federal levou em consideração diversos critérios, como a necessidade social do curso na comunidade e a estrutura da rede local de saúde para a realização de atividades práticas do curso superior. Cubatão atendeu a todos os requisitos da seleção, comandada pelo Ministério da Educação (MEC), tendo o apoio das cidades vizinhas de Santos e São Vicente, que disponibilizaram seus leitos públicos para a residência médica dos futuros estudantes.
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Mais Médicos
Com os novos cursos, os ministérios da Saúde e Educação iniciam a terceira fase do programa Mais Médicos, que prevê a expansão e a reestruturação da formação médica no Brasil.
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“Nosso objetivo é ofertar cursos de qualidade, para isso precisamos de planejamento. Estamos invertendo o processo que era feito antes. Agora, primeiro definimos quais as regiões devem receber os cursos, para que a estrutura seja preparada para a completa formação de profissionais”, disse o titular do MEC, Henrique Paim.
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, destacou a descentralização da oferta de cursos de medicina, facilitando o acesso à formação médica fora das grandes capitais e centros populacionais. “Nossa meta é ampliar o número de médicos no País de 374 mil, atualmente, para 600 mil em 2026. Para isso, vamos gerar 11,5 mil novas vagas de graduação até 2017 e 12,4 mil vagas de residência médica, promovendo a interiorização da formação de profissionais”.