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A passagem do furacão Sandy pelos Estados Unidos sensibilizou o mundo. Todos acompanharam pelos noticiários a destruição que a forte tempestade causou na cidade mais famosa do mundo, Nova Iorque, e outras cidades do País. Contudo, é difícil sentir o que cada morador presenciou. O furacão deixou milhões de consumidores sem energia elétrica e matou mais de cem pessoas.
A maquiadora brasileira Caroline Caldwell, de 26 anos, que mora com o marido em Newark, Nova Jersey, afirma que nunca viu tanta destruição em sua vida.
“Nossa experiência foi ruim, mas não a pior de todas. A energia acabou às 6 horas da segunda-feira (dia 29) e só voltou na noite de sexta (dia 2)”, explica ela. Antes de partir para os Estados Unidos, a jovem morava no Jardim Casqueiro, em Cubatão.
Além de ficar sem energia, Caroline e o marido perderam toda a comida perecível armazenada. “Com a falta de gasolina, os caminhões não conseguem reabastecer as lojas com legumes, verduras e carnes”.
Para Caroline, a tristeza é tão grande quanto a destruição causada pelo furacão. “As pessoas perderam suas propriedades, seus bens e suas vidas. Tenho amigos que perderam muita coisa, outras que ainda não têm eletricidade em casa”, lamenta.
Caroline e o marido ficaram abrigados no próprio apartamento e o maior prejuízo foi a perda de alimentos. “Graças a Deus”, completa. Segundo a maquiadora, muitas pessoas subestimaram a força de Sandy. “Muitas pessoas não estavam levando a sério a força do furacão por causa do Irene, do ano passado. No fim das contas, muita gente se encontrou numa situação terrível, por não se preparar devidamente”, explicou.
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