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São cerca de 260 animais, entre cães e gatos, abrigados hoje no Centro de Controle de Zoonoses (Rua João Paulo I, 100, Sítio Cafezal). O local, mais conhecido pela população como Canil Municipal, foi projetado para atender a demanda normal da cidade, tendo capacidade limite para 100 animais. Mas, após o Governo do Estado iniciar o Programa de Recuperação Socioambiental da Serra do Mar ficou superado. Com a transferência de moradores dos chamados bairros-cota muitos animais foram abandonados pela cidade. Para diminuir o impacto desse problema o município quer ampliar a divulgação da política de adoção.
Segundo a chefe do serviço, veterinária Mônica Botelho, o procedimento é simples. O interessado precisa ter mais de 18 anos e tem de apresentar cópias do RG, CPF e do comprovante de residência. Pode ser morador de qualquer cidade. O adotante assina um termo de posse responsável. Os animais para adoção já estão castrados.
A equipe de veterinários e tratadores orienta acerca do perfil do animal desejado, inclusive analisa se é o mais adequado para o interessado. "Um animal de médio ou grande porte, por exemplo um cão rottweiler, poderá não ser o melhor para uma casa onde haja criança bem pequena", explica a veterinária. Segundo ela, uma adoção equivocada pode resultar em transtornos evitáveis ou até mesmo em devolução. O Centro de Controle de Zoonoses funciona das 8 às 12h e das 13h às 16h30.
Parceria
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No ano passado, no próprio Centro de Controle de Zoonoses foram castrados cerca de 300 animas. Mas, o número na cidade foi bem maior graças à parceria da Prefeitura com a ADVAC - Associação em Defesa da Vida Animal de Cubatão. A ONG castrou no ano passado 1.526 animais nos mutirões que realiza mensalmente nos bairros carentes.
Ainda neste mês, a ADVAC realiza um mutirão no Costa Muniz e no próximo mês, a agenda é no Jardim 31 de março. A ação é divulgada dias antes no próprio bairro, ocasião em que é feita a agenda de castração. Segundo os responsáveis, abranger mais a divulgação poderia prejudicar o propósito que é o de atender a população mais carente de recursos.
Quanto à adoção, a ADVAC contribuiu montando todos os sábados, das 9 às 15h, uma feirinha de adoção. É sempre na Av. Nove de Abril com a Rua Armando Sales de Oliveira, em frente ao Banco do Brasil.
O trabalho tem contribuído para diminuir o número de animais errantes pelas ruas. Mas, em Cubatão, que vive com intensidade os reflexos da transferência de moradores dos bairros-cota para conjuntos habitacionais verticais, ainda é preciso haver muito mais adoções.
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