Trânsito
Todos os representantes fizeram observações, ponderações para buscar possíveis soluções, tanto na questão logística portuária quanto nas sinalizações das rodovias e vias de acesso
A Ecovias enviou três representantes à reunião / Reprodução
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Os congestionamento de caminhões nas estradas que cortam a cidade de Cubatão volta a gerar preocupação para moradores da cidade e para turistas que descem a Serra. Este tem sido cenário constante nas Rodovias Anchieta, Imigrantes e Cônego Domênico Rangoni, problema causado, em grande parte, pela deficiência logística no que tange os agendamento das carretas para descarregar mercadorias nos pátios regulares. Para tratar do assunto, foi realizado na sede do Ciesp Cubatão, encontro nesta segunda-feira (6) capitaneado pelo Governo Municipal. A reunião contou com integrantes da Prefeitura de Cubatão, Autoridade Portuária, Ecovias, Polícia Militar Rodoviária, Polícia Militar Local e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo – Cide/Ciesp. Pedro de Sá Filho, secretário de Segurança Pública e Cidadania, e Jeferson Silva, superintendente da Companhia Municipal de Trânsito (CMT), representaram a Administração Municipal.
"A finalidade dessa reunião é discutir ações práticas que garantam a liberdade dos moradores e demais usuários do sistema rodoviário da região, garantindo fluxo sem interrupções. Não dá para a população ficar retida na estrada por causa do excesso diário de caminhões. É necessário encontrar soluções", disse Pedro de Sá, que sugeriu a criação da faixa 1, ou faixa livre para veículos, no sentido de atenuar om problema toda vez que houver congestionamentos nas rodovias. E também o uso de 'drones' para melhor monitorar e fiscalizar os abusos do tráfego de caminhões, assim como implantação de regras para os pátios reguladores de caminhões.
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Também foi sugerida uma legislação municipal que dê amparo à CMT e outros entes fiscalizadores. "Nem sempre só a orientação resolve. Nós fazemos isso, mas em dias de excesso de movimentação que resulte em demorados congestionamentos, fica difícil. O caminhoneiro também quer solução e briga contra o tempo para buscar ou entregar a sua carga. Com isso, a primeira brecha oportuna, ele utiliza. Se for uma brecha ilegal, uma infração de estacionamento, o agente de trânsito muitas vezes fica impedido de multar ou agir em decorrência da jurisdição de algumas áreas. Outro ponto é a necessidade de encontrar alternativas quanto à duração das manobras de trens nas localidades industrial e portuária'', comentou Jeferson Silva, da CMT.
"Considero importante esse trabalho em conjunto visando à mitigação dos problemas atuais, já levando em consideração de que o próximo período de safra está perto, que é quando o fluxo de caminhões tende a ser mais intenso, o que acaba afetando as estradas e a mobilidade urbana em Cubatão", contextualizou o superintende da CMT.
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Todos os representantes fizeram observações, ponderações para buscar possíveis soluções, tanto na questão logística portuária quanto nas sinalizações das rodovias e vias de acesso. A Polícia Militar Rodoviária e a Polícia Militar Local se comprometeram a intensificar a fiscalização nas estradas e nos acessos às áreas industrial e portuária. Quanto ao aspecto logístico, a Autoridade Portuária informou que deverá realizar estudos que contribuam para o enfrentamento do problema, identificando os pontos que originam os congestionamentos e provocam os gargalos.
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A Ecovias enviou três representantes à reunião. Ambos se colocaram à disposição de cooperar nas tratativas . "Vários atores fazem parte dessa movimentação, principalmente da questão logística", disse Hélio Ornelas, da Ecovias.
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Relatório à Promotoria Pública e próxima reunião – Ao fim da reunião, foi informado que será marcado novo encontro com representantes da Prefeitura de Santos e da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), uma vez que o problema pede ação conjunta para um problema em comum. Ficou também acertado nova reunião em Cubatão dentro de 20 dias, para ajustes do que foi discutido nesta segunda e deverá contar com um representante da Artesp (Agência do Transporte do Estado de São Paulo). Após esses encontros, será enviado relatório à Promotoria de Justiça para que seja dada ciência dos fatos, das soluções propostas e das medidas em execução por parte dessa representatividade.
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