Cotidiano

Cubatão: Caio França reúne moradores do Vale Verde e Ecovias por problemas de drenagem

Água da chuva quem vem da rodovia e alaga a portaria que dá acesso a única entrada e saída do bairro, isolando os moradores

Caroline Souza

Publicado em 01/07/2021 às 14:20

Atualizado em 01/07/2021 às 14:20

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O deputado estadual Caio França (PSB) reuniu ontem (30) em videoconferência com a Associação Amigos do Vale Verde (ASSAVVE) / Divulgação

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O deputado estadual Caio França (PSB) reuniu ontem (30) em videoconferência com a Associação Amigos do Vale Verde (ASSAVVE), em Cubatão, moradores, representantes da Prefeitura e da Ecovias para tentar solucionar o problema da água da chuva quem vem da rodovia e acaba alagando a portaria que dá acesso a única entrada e saída do bairro, isolando os moradores.

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O assessor do gabinete do prefeito e ex-vereador, Márcio Silva Nascimento, agradeceu o deputado por intermediar a reunião com a Ecovias e relembrou que a empresa fez uma obra há muitos anos em que a pista foi suspensa e essa ligação que vem da Imigrantes acaba trazendo toda a água da chuva para dentro do bairro. Ele recordou ainda que em 13/03/19 ocorreu uma reunião com a participação de engenheiros e representantes da Ecovias em que ficou acordado que seria colocada uma espécie de grelha na entrada do bairro, auxiliando no escoamento da água. Infelizmente a solução não evoluiu e nenhuma medida foi tomada.

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O engenheiro civil Shelton Marcelo Pivato, ex-funcionário da Prefeitura de Cubatão, que desenvolveu um projeto técnico de drenagem para o Vale Verde, destacou que no passado havia uma manilha, que daria vazão ao acúmulo de água e hoje está fechada após uma modificação feita pela Ecovias.

Segundo ele, a finalidade é diminuir o volume de água que vem da Rodovia visando o seu escoamento, de forma a desafogar o Córrego Mãe Maria, única saída de água do bairro que não dá conta do acúmulo. “Um das soluções para aliviar o problema seria substituir a manilha por outra de medida maior para facilitar o escoamento de água, a atual está em boa parte afogada”, explicou.

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No projeto elaborado, o engenheiro propõe ainda uma passagem visando a retirada de um percentual de água que fica próximo do sítio, onde foi fechada  a manilha pela Ecovias. Dessa forma, o secretário de obras de Cubatão, Marcos Silva Quarteroli, comprometeu-se a apresentar o referido projeto aos engenheiros da Ecovias durante a visita.

Vice-presidente da Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Técnicos de Cubatão e morador do bairro, Fabrício Alex Couto, destacou que a única entrada e saída é pela portaria, não existe outro meio para acessar o bairro. “O nosso maior problema é que quando chove toda a água que vem em desnível alaga a portaria inviabilizando a entrada e saída dos moradores. Nem precisa chover muito, por isso estamos aqui para pedir a ajuda da Ecovias. O importante é tentar desviar essa água e reabrir a galeria que a Ecovias interceptou. Como a água vem da Rodovia é responsabilidade da Ecovias tentar nos auxiliar nessa solução”, destacou.

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Ele relatou ainda que os moradores sofrem muito com a situação, que além de tudo vem causando muitos custos e despesas em relação aos materiais eletrônicos como câmeras de monitoramento que acabam ficando debaixo da água e a troca permanente da cancela da guarita, entre outros prejuízos.

O gerente de engenharia da Ecovias, Naelson Candido disse que conhece a localidade e que há todo o interesse da empresa em solucionar o problema e ajudar as comunidades lindeiras, que sofrem com os impactos de eventuais obras nas rodovias. Ele se comprometeu a recuperar a ata da última reunião ocorrida para fazer um resgate histórico, cuja solução por parte da Ecovias não evoluiu, e já agendou uma vistoria in loco em 15 dias com a intenção de conhecer detalhes de um projeto de drenagem existente e verificar de que forma a empresa pode ajudar.

O deputado estadual Caio França agradeceu o disponibilidade do Grupo Ecorodovias, reforçando a importância de se apresentar uma solução mais ágil e pontual para um problema que vem se arrastando há muitos anos, trazendo transtorno e prejuízo aos moradores do bairro Vale Verde. “Entendo que seja uma solução viável e que ela pode ser apresentada e resolvida em curto espaço de tempo, de acordo com as indicações de levantamentos e projetos técnicos existentes”, concluiu.

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