Cotidiano

Cristina Kirchner se recupera bem da cirurgia, afirma porta-voz

"A presidente está se recuperando muito bem. Tomou café da manhã. E, há pouco, almoçou verduras cozidas ao vapor", informou o porta-voz da Presidência, Alfredo Scoccimarro

Publicado em 10/10/2013 às 15:19

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A presidente argentina, Cristina Kirchner, se recupera favoravelmente da cirurgia para drenagem de um hematoma na cabeça, na última terça-feira (8), segundo informou o porta-voz da Presidência, Alfredo Scoccimarro. "A presidente está se recuperando muito bem. Tomou café da manhã. E, há pouco, almoçou verduras cozidas ao vapor", indicou ele sobre o terceiro boletim médico após a cirurgia, divulgado a pouco.

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"A presidente manda um beijo a todos os argentinos", repetiu Scoccimarro, em meio aos aplausos de alguns seguidores de Cristina Kirchner que mantêm vigília em frente ao hospital, onde foi montado uma espécie de santuário com inúmeros cartazes de alento à presidente. A nota dos médicos distribuída após a declaração do porta-voz informou que Cristina continua internada na unidade de terapia intensiva e que os exames de controle foram satisfatórios.

O boletim médico foi assinado pelos médicos Facundo Manes, diretor do Instituto de Neurociência, e Gerardo Bozovich, diretor do Hospital da Fundação Favaloro, e pelos dois responsáveis da unidade médica presidencial, Luis Buonomo e Marcelo Ballesteros. As visitas continuam permitidas somente para os familiares de Cristina, a mãe Ofelia Wilhelm, os filhos Florencia e Máximo e a irmã Giselle Fernández, além dos funcionários mais próximos, o porta-voz e os secretários de Assuntos Legais e Técnicos, Carlos Zannini, e da Presidência, Oscar Parrilli.

A satisfatória recuperação de Cristina leva a expectativas de que ela possa reassumir o cargo antes do prazo inicial estimado de 30 dias de repouso. Porém, a julgar pelas declarações de especialistas sobre a necessidade de um repouso estrito, pelo menos durante as primeiras duas semanas após a cirurgia, dificilmente a presidente apareceria em público antes das eleições parlamentares do dia 27 de outubro.

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 A nota dos médicos distribuída após a declaração do porta-voz informou que Cristina continua internada na unidade de terapia intensiva e que os exames de controle foram satisfatórios (Foto: Divulgação)

Boudou

Enquanto isso, a equipe de confiança da presidente tem limitado a exposição pública do presidente interino, o vice-presidente Amado Boudou, como representante do governo. A medida é uma prevenção para que a desgastada imagem de Boudou não contamine ainda mais a reta final da campanha dos candidatos oficiais. Zaninni, Parrilli e o chefe de Gabinete, Juan Manuel Abal Medina, tentam isolar Boudou, cuja situação está bastante complicada pelos inúmeros processos na justiça que o investigam por corrupção.

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Segundo a deputada kirchnerista Diana Conti (Frente pela Vitória/FPV), Máximo Kirchner também participa das decisões do governo, embora não ocupe nenhum cargo público. "Máximo Kirchner sempre opinou e com muito critério", disse ela. Boudou apenas cumpre o protocolo e está afastado da campanha eleitoral da província de Buenos Aires, o principal distrito eleitoral do país. Cristina havia centralizado a campanha para tentar reverter a derrota em, pelo menos 16 das 24 províncias, sinalizada pelos resultados das eleições primárias que definiram os candidatos dos partidos, em agosto passado. Nos últimos dias, este grupo de funcionários mais próximos à presidente tem aparecido nos atos de campanha para tentar suprir a ausência da presidente.

Tombo

Hoje, o candidato a deputado da FPV pela disputada província de Buenos Aires, Martín Insaurralde, revelou uma nova versão sobre a queda da presidente que provocou a batida na cabeça e o consequente hematoma. Segundo ele, a presidente não sofreu um desmaio, como alguns meios de comunicação chegaram a publicar. "Ela estava arrumando ou juntando algum presente que tinha do neto (Néstor Iván, filho de Máximo Kirchner), cambaleou e se golpeou", disse em entrevista a América TV.

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O jornal La Nación havia publicado, há alguns dias, que a presidente tropeçou na escada do avião presidencial Tango 01 no dia 9 de agosto. O governo ainda não explicou como foi o tombo que provocou o hematoma na cabeça da presidente. A única informação oficial sobre o assunto foi dada no dia 05 de outubro, quando a presidente passou cerca de 6 horas internada para realizar exames por uma arritmia e fortes dores de cabeça. Na ocasião, o porta-voz apenas disse que Cristina havia caído no dia 12 de agosto, um dia após as eleições primárias.

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