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A cirurgia da presidente argentina, Cristina Kirchner, terminou no fim da manhã de hoje e a imprensa aguarda o boletim médico, que não tem hora para ser divulgado. Aos 60 anos, a presidente submeteu-se à drenagem de um coágulo no cérebro.
A decisão sobre a cirurgia foi tomada 24 horas depois de médicos terem recomendado um repouso de 30 dias. Cristina havia passado o sábado internada no hospital da Fundação Favaloro porque sentia arritmia e fortes dores de cabeça.
Na noite de sábado, a presidente regressou à residência oficial de Olivos, mas no domingo sentiu formigamento e perda temporária de força muscular no braço esquerdo. O hematoma foi resultado de um tombo ainda mal explicado pelo governo. Cristina teria caído no dia 12 de agosto, ocasião em que foi submetida a uma tomografia que teria apresentado resultado "normal".
A cirurgia teve início por volta das 8h30 e durou cerca de duas horas. A operação consistiu na abertura de um orifício para drenar o sangue acumulado abaixo da dura-máter, uma membrana entre o crânio e o cérebro.
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Nas próximas 48 horas, a presidente ficará internada em uma sala de terapia intensiva e só poderá ser visitada pelos familiares diretos.
Segundo informações de fontes da Fundação Favaloro, Cristina teria que ficar hospitalizada durante uma semana para observação da evolução de seu estado clínico
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