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A presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, defendeu hoje (6), em debate que presidiu na reunião do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), a soberania das Ilhas Malvinas. "Não é um capricho", afirmou Cristina, diante uma plateia de ministros latino-americanos que participaram da discussão, cujo tema oficial era a cooperação entre a ONU e as organizações regionais.
"O que estamos dizendo é que queremos que seja aplicada a resolução da ONU e que os dois países [Argentina e Reino Unido] se encontrem e discutam [o assunto]", disse ela. A presidente da Argentina disse ainda que não quer "alimentar nenhuma polêmica".
Três décadas após o fim da Guerra das Malvinas, os argentinos continuam reivindicando a posse do arquipélago, atualmente sob domínio britânico. Segundo o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, isso está fora de questão. Recentemente, Cameron reiterou que não haverá negociação alguma quanto à soberania das ilhas.
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Um dos argumentos argentinos é que o arquipélago está mais próximo geograficamente da Argentina do que do Reino Unido. "Essas ilhas são parte do Atlântico Sul e da Argentina", reforçou Cristina Kirchner, que pouco antes se reunira com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que por sua vez, já pediu aos dois lados que encerrem a disputa de forma pacífica.
Em 1982 os dois países envolveram-se em uma guerra pelo controle das Malvinas. O Reino Unido conseguiu manter o controle do território.
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