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A sensação de insegurança se espalha por toda a Região e os números só crescem. Na Baixada Santista, em todas as cidades, o apelo principal é por mais policiamento. A população trancada em suas casas por conta da violência.
Nos dois primeiros meses deste ano, o número de ocorrências — entre homicídios dolosos, furtos, roubos e furtos e roubos de carros — já representa 21,2% do número de delitos registrados durante todo o ano de 2013: entre janeiro e fevereiro de 2014, foram 11.699 registros. O total de registros do ano passado chegou a 54.928 casos.
Em se tratando de roubos e furtos, incluindo de veículos, os números também assustam. Os dois primeiros meses do ano registraram 11.662 casos. No ano passado, no mesmo período, foram feitas 9.598 ocorrências do tipo. Um aumento de mais de 20%.
Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP), divulgados no site do órgão, o número que mais cresceu foi o de roubos: em 2013, foram 2.791 entre janeiro e fevereiro e, em 2014, foram 4.262 registros. O número de roubos de veículos também cresceu bastante: em 2013 foram 375 em toda a Região; este ano foram 628 casos registrados.
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A cidade que apresentou o maior número de casos foi Santos, tanto este ano como no ano passado. Em 2014, foram registrados 2.739 casos de roubos, furtos e roubos e furtos de carros. Já em 2013, o número foi um pouco menor: 2.504 registros.
Depois de Santos, em 2013 e 2014, a cidade com maior número de ocorrências desta natureza é Praia Grande: 2.423 este ano e 1.670 no ano passado. A terceira mais violenta da Região, também nos dois anos, é Guarujá com 2.052 casos em 2014 e 1.654 em 2013 (veja os números de ocorrências de outras cidades no quadro abaixo).
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Monitoramento
Ainda neste primeiro semestre, começarão a ser instaladas câmeras de video-monitoramento em pontos estratégicos de Cubatão. A escolha da empresa fornecedora dos equipamentos, por meio de concorrência pública, ocorrerá no próximo dia 16 e, segundo o secretário municipal de Segurança Pública e Cidadania, Armando Campinas Jínior, as câmeras começarão a ser instaladas ainda neste primeiro semestre.
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Segundo Campinas, a forma de distribuição dos pontos de videomonitoramento não constitui um sistema fechado. As áreas podem ser ampliadas ou remanejadas, sempre levando-se em conta aspectos estratégicos. A escolha dos locais teve por base pesquisas sobre incidência de criminalidade, concentração comercial ou financeira; movimentação de pedestres e corredores de trânsito.
Todas as câmeras estarão conectadas a uma central de informações que funcionará 24 horas por dia. A iniciativa do Município conta com recursos do Governo Federal, por meio do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci). O sistema de monitoramento será ampliado em fases futuras, podendo atuar em outras frentes, como a fiscalização do trânsito e o monitoramento de invasões de terra.
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