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O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, minimizou nesta sexta-feira, 23, o fraco resultado da geração de empregos no Brasil em 2014. Ele justificou que o ano teve peculiaridades como Copa do Mundo e eleições. No ano, foram criadas 397 mil vagas. "Houve uma campanha de que a Copa não seria realizada, o que gera um insegurança e retrai o investidor. Também tivemos eleições acirradas e criaram uma ideia de que o Brasil vivia uma crise, estava quebrando. Isso criou uma expectativa em alguns setores", disse. O ministro viu o resultado de forma positiva. "O que é importante é que nos continuamos acrescentando postos de trabalho no estoque", afirmou.
Sobre dezembro, que teve o pior resultado para o mês desde 2008, com menos 555 mil vagas, Dias afirmou que, historicamente, o período tem uma grande queda no número de postos de trabalho.
Apesar de já ter previsto a criação de 6 milhões de vagas no primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff, Dias comemorou o resultado de 5,3 milhões de novos postos entre 2011 e 2014. "Cinco milhões foi espetacular. O mundo está em crise", disse.
Para 2015, Manoel Dias é otimista e afirma que o País verá os resultados de investimentos em infraestrutura se refletirem no mercado de trabalho. "Em um prazo relativamente pequeno, o Brasil vai retomar seu crescimento", avaliou.
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