28 de Setembro de 2024 • 14:26
Os futuros jornalistas acharam na feira uma perspectiva de que pode, sim, haver mercado para Jornalismo no futuro / Nair Bueno/DL
No último dia 23, foi realizada a 25ª edição da Feira das Carreiras e Inovação da Universidade Católica de Santos (UniSantos), no campus Dom Idílio Soares. Já tradicional, o evento busca aproximar o mercado de trabalho aos estudantes, conforme a própria organização detalha: “estabelecer relacionamento com diversas instituições empregadoras de diversos setores e entender o que é necessário para fazer parte delas, seja como estagiário, seja como profissional pleno”.
O que se viu nos corredores do campus da Vila Mathias foi um clima de euforia dos alunos de Jornalismo. Cada vez mais incertos com a profissão e o cenário mundial com a Inteligência Artificial, os futuros jornalistas acharam na feira uma perspectiva de que pode, sim, haver mercado para Jornalismo no futuro. Não passou despercebido pelos estudantes que o número de empresas do setor aumentou, se comparado ao ano de 2023. Diário do Litoral, TV Thathi e o Grupo Tribuna foram as mais requisitadas pelos que frequentaram a Faculdade de Comunicação de Santos.
Douglas, aluno de 19 anos que está no quarto semestre de Jornalismo, afirmou que a feira lhe deu a certeza do rumo que queria seguir. Ter conhecido melhor o mercado e ter dialogado diretamente com referências da área na Baixada Santista, como o jornalista Nilson Regalado e o repórter e apresentador João Leite, motivou uma reflexão sobre a profissão. E a conclusão foi que ser jornalista é ter vontade, não ter medo e nunca desistir.
Na mitologia grega existe uma ave semelhante a uma águia, com penas vermelhas e douradas, que, após 500 anos, seu corpo é tomado por chamas e reduzindo-o a cinzas e poeira. Quando todos pensam que a criatura está morta, dessas cinzas surge uma nova Fênix.
E o crescimento no número de estandes da área de Comunicação mostrou que, por mais que acreditem que a profissão de jornalista acabará com o tempo, na verdade, ela nunca irá acabar, ela apenas se transforma, muda sua forma e estrutura, mas estará sempre viva, tal qual uma Fênix.
Luis Henrique Silva Gomes*
Estudante de Jornalismo cursando o quarto semestre na UniSantos
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