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A prefeitura de Estrela D'Oeste, na região de São José do Rio Preto (SP), decretou estado de emergência em razão do aumento nos casos de dengue, elevando para onze o número de cidades paulistas que reconhecem oficialmente a epidemia. Treze pessoas morreram no interior do Estado com suspeita de dengue. Também decretaram emergência na mesma região os municípios de Catanduva Guararapes, Tanabi, Penápolis e Neves Paulista. Sete das mortes suspeitas ocorreram nessa região.
Em Sorocaba, a prefeitura autorizou agentes sanitários a entrarem em casas fechadas para combater o mosquito. A cidade, de 637 mil habitantes, é a maior do Estado em emergência pelo elevado número de casos. O último boletim, na semana passada, registrava 816 casos confirmados e mais de mil suspeitos. Em Marília, no centro-oeste paulista, a prefeitura montou um posto de atendimento exclusivo para casos de dengue. Mais de 1,4 mil casos confirmados e duas mortes suspeitas levaram a prefeitura a decretar emergência.
A prefeitura de Paraguaçu Paulista, no oeste do Estado, usou o decreto de emergência para convocar médicos, clínicas e laboratórios particulares para auxiliar no atendimento a mais de mil pessoas com dengue. Também foram contratados 30 agentes de saúde e o prazo para limpeza de terrenos foi reduzido para 24 horas. Uma varredura inspeciona todos os imóveis da cidade e, em caso de negativa, é lavrado boletim de ocorrência para requisição de força policial.
Limeira, região de Campinas, atingiu nível de epidemia com mais de 900 casos confirmados e também está em emergência. Houve duas mortes suspeitas, mas em uma delas, embora o paciente também tivesse dengue, a causa foi confirmada como febre maculosa. Ubirajara e Pindamonhangaba já transformaram a emergência em calamidade pública. No topo da lista do Ministério da Saúde por ter quase 7% da população infectada pela dengue, a prefeitura de Trabiju não decretou emergência. O departamento de Saúde considera que a situação "está sob controle".
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