Cotidiano

Creches de São Vicente seguem sem conclusão

Sete unidades estão sendo construídas desde 2012, mesmo assim, não têm prazo para término

Publicado em 17/10/2014 às 10:26

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Dos R$ 9 milhões previstos para a construção de sete creches, em São Vicente, R$ 5 milhões já foram utilizados. No entanto, as obras, que tiveram início em 2012 com previsão de entrega entre dezembro de 2013 e abril de 2015, seguem em ritmo lento ou paralisadas, e sem prazo para conclusão. As unidades são construídas com recursos do programa Próinfância, do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

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Durante reunião da Comissão Especial de Vereadores (CEV), que trata das obras paralisadas em São Vicente, na última quarta-feira, o diretor da Secretaria de Obras  de São Vicente, Roberto Rossi, informou que os pagamentos são feitos de acordo com o andamento dos serviços. Porém, a paralisação de uma empresa, responsável pela construção de três unidades, afetou o ressarcimento das outras e o recebimento dos recursos do Governo Federal.

Segundo ele, a Construtora Sama, responsável pelas obras das creches Samaritá (Rua Jequié), Parque das Bandeiras (Gleba II) e Jardim Rio Branco, passou por dificuldades e paralisou os serviços há alguns meses. Das sete unidades, as três se encontram mais atrasadas, com menos da metade da construção efetivada.

O secretário de Fazenda, Wagner Ruiz Rodrigues, informou que a empresa esteve reunida com o prefeito Luis Cláudio Bili (PP), momentos antes da reunião da CEV, e se comprometeu a dar continuidade às obras. “Ela parou por problemas financeiros, embora os pagamentos estivessem em dia”.

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Segundo Ruiz, a Acetec Construtora, empresa que executa as obras da unidade do Parque Continental, não renovou o contrato com a Prefeitura. A segunda colocada na licitação deve ser convocada.

Obra está paralisada há mais de um ano (Foto: Luiz Torres/DL)

Pacotes

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A construção das unidades é dividida em dois pacotes. O primeiro inclui as creches da Vila Margarida, que tem cerca de 70% dos serviços concluídos, Samaritá (Rua Jequié) e Parque das Bandeiras (Gleba II). E o segundo, as unidades do Jardim Rio Branco, Samaritá I, Parque Continental e Humaitá.

No último dia 29 de setembro, o Diário do Litoral publicou matéria sobre jovens da Área Continental de São Vicente que andam mais de 2,5 Km para cursar o Ensino Médio. Na oportunidade, moradores do bairro Samaritá reclamaram da obra da creche abandonada há mais de um ano. A Prefeitura informou que a obra havia sido paralisada ‘momentaneamente’ por atrasos nos repasses do FNDE.

O FNDE rebateu as informações e afirmou que os repasses estão em dia, e que os mesmos são feitos de acordo com a execução das obras, comprovada por meio de relatórios e fotos enviados pelas prefeituras, justamente para evitar o desvio dos recursos. O órgão informou ainda que a responsabilidade de contratação das empresas e fiscalização dos serviços é da Administração Municipal. 

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De acordo com o FNDE, somente este ano foram repassados R$ 1.398.665,44 para a Prefeitura de São Vicente visando à construção de creches.  A última ordem de pagamento foi expedida no dia 29 de agosto, no valor de R$ 68 mil, depositados em conta do Banco do Brasil.
 

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