Cotidiano

Cracolândia em área do Saboó na Zona Noroeste

Usuários tomaram estacionamento do Conjunto Habitacional Athié Jorge Cury há cerca de seis meses

Publicado em 13/06/2013 às 13:20

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A área usada para estacionamento de carros no Conjunto Habitacional Athié Jorge Cury, no Saboó, tem sido usada para venda e consumo de crack. A denúncia parte dos moradores do residencial, composto por 26 prédios, situado na lateral direita do Cemitério da Filosofia.

Segundo relatos de moradores, há cerca de seis meses começou a concentração de pessoas para consumir pedras de crack, especialmente no período entre o fim de tarde e à noite. O uso do estacionamento é pago pelos moradores.

Uma abertura no muro divisório do terreno teria sido feita propositalmente, para facilitar a venda das pedras do entorpecente para quem passa de carro pela via.

De acordo com as informações obtidas pelo Diário do Litoral, os usuários de crack estão depredando carros e até equipamentos do conjunto habitacional. Alguns portões já foram quebrados.

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Grupo se reúne mesmo de dia para consumir a droga (Foto: Divulgação)

Recentemente, um veículo que estava estacionado no local foi invadido. Os usuários colocaram um tapume para encobrir o vidro e, assim, ficarem mais à vontade dentro do carro.

A Polícia Militar, ainda segundo os moradores, é constantemente chamada. Quando a viatura se aproxima a roda de usuários é desfeita, mas retorna horas depois. A sensação de segurança para os moradores somente se dá nas áreas internas dos edifícios, onde há câmeras de vigilância. O problema é o acesso às áreas externas.

Migração

A impressão dos moradores de que a cracolândia no Saboó foi formada graças à migração de outros pontos de uso da droga, em Santos, faz sentido. A Reportagem percorreu alguns locais tradicionais, como o Elevado Aristides Bastos Machado (sobre o túnel Rubens Ferreira Martins, no Centro) e as ruas próximas à Hospedaria dos Imigrantes, na Vila Mathias.

No elevado, estavam três pessoas, mas a Reportagem não conseguiu constatar se elas estavam usando entorpecente. Perto da Hospedaria dos Imigrantes, apenas moradores de rua consumindo álcool, em meio a muito lixo.

Por outro lado, a situação parece ter sido resolvida na Rua Alexandre Negrine, no Rádio Clube, Zona Noroeste. Conforme mostraram algumas reportagens no segundo semestre do ano passado, o local era ponto de uso de crack, favorecido especialmente por ter vários caminhões parados ao longo da via. Ontem, a Reportagem não viu ninguém fumando pedras da droga e o local está mais limpo.

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