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A presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, aceitou o pedido de renúncia do primeiro-ministro, Lee Wan-kooe, aumentando a instabilidade em seu governo.
Com a renúncia, Lee é o primeiro-ministro com o menor tempo de serviço desde a redemocratização da Coreia do Sul, no final da década de 1980. Ele permaneceu no cargo por pouco mais de 2 meses e foi o quinto primeiro-ministro do governo de Park nos últimos dois anos.
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Lee pediu a renúncia na semana passada, após sofrer acusações de corrupção no início do mês. A acusação, feita por um empresário que, logo após, cometeu suicídio, é de que o então primeiro-ministro aceitou US$ 27,900, dinheiro de fundos de campanhas eleitorais ilegais em 2013, período em que concorria para o Congresso. O empresário acusou diversos políticos do mesmo crime, incluindo aliados da presidente. Todos os acusados, incluindo Lee, negaram envolvimento.
Em uma cerimônia de renúncia em seu escritório, na segunda-feira Lee afirmou que "a verdade eventualmente irá aparecer". A presidente ainda não nomeou um sucessor para o cargo.
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