Cotidiano
Os EUA se ofereceram para mandar o enviado para questões de direitos humanos da Coreia do Norte, Robert King, a Pyongyang a fim de buscar o perdão para os presos norte-americanos, mas sem sucesso
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O norte-americano Matthew Miller, detido na Coreia do Norte, irá a julgamento no país no próximo domingo, informou a mídia estatal norte-coreana, menos de uma semana depois que Miller fez uma rara aparição na mídia estrangeira para apelar por ajuda.
A Agência de Notícias Central Coreana disse em nota neste domingo que a Suprema Corte decidiu "julgar" Miller em 14 de setembro. O órgão não explicou quais eram as acusações específicas, embora reportagens anteriores tenham atribuído a ele a prática de atos hostis. Miller, de 24 anos, foi detido depois de entrar no país 10 de abril, quando rasgou o visto de turista no aeroporto e gritou que queria pedir asilo, afirmou a agência.
Em uma breve entrevista à Associated Press em Pyongyang na semana passada, Miller e outros dois norte-americanos detidos pela Coreia do Norte, Jeffrey Fowle e Kenneth Bae, pediram a Washington que envie um representante de alto escalão dos Estados Unidos para fazer um apelo direto pela sua liberdade. O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional Patrick Ventrell disse que a Casa Branca tem acompanhado "de perto" os casos e está fazendo todo o possível para garantir a "libertação o mais breve possível".
Os EUA se ofereceram para mandar o enviado para questões de direitos humanos da Coreia do Norte, Robert King, a Pyongyang a fim de buscar o perdão para os presos norte-americanos, mas sem sucesso. Washington não tem relações diplomáticas com a Coreia do Norte e nenhuma embaixada em Pyongang. Em vez disso, a Embaixada da Suécia assume a responsabilidade pelos assuntos consulares dos EUA. Fowle e Miller disseram ter se encontrado com o embaixador sueco e que foram autorizados a fazer telefonemas para seus familiares.
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