A transmissão da doença é causada principalmente pelo contato direto de uma pessoa doente com outra, especialmente aquelas que não são vacinadas / Freepik
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O litoral de São Paulo registrou 16 ocorrências de coqueluche em 2024. Apesar do número baixo, é contrastante em relação a 2023, que não teve nenhum caso relatado.
Segundo o Ministério da Saúde, o número é o maior dos últimos dez anos, quando foram registrados 47 casos da doença.
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São Vicente foi líder, com nove casos de coqueluche nos últimos 12 meses. Logo em seguida vem Santos, com quatro, e Praia Grande, com três. Guarujá e Peruíbe dividem o último lugar, ambas com duas ocorrências de coqueluche em todo o ano de 2024.
Cubatão, Itanhaém, Mongaguá e Bertioga não registraram nenhum caso no último ano. E em todas as cidades da Baixada Santista, não houve óbitos em decorrência da coqueluche.
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Nos cinco primeiros meses de 2024, o Estado de São Paulo contabilizou 37 casos de coqueluche.
Em todo o país, esta também é a maior alta dos últimos dez anos. De 2023 para 2024, houve um aumento de 2.706% no número de casos.
Em 2023 foram 214, enquanto que em 2024, 6.006. A região Nordeste foi a que teve maior incidência, com coeficiente de 0,14.
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A vacinação praticamente erradicou a doença, porém, com o surgimento de novos casos, é necessário reforçar sobre a importância da vacinação
No ano passado, o Centro de Vigilância Epidemiológico (CVE) da Secretaria de Estado da Saúde (SES-SP) precisou emitir um alerta para vacinação após aumento de casos de sarampo.
A transmissão da doença é causada principalmente pelo contato direto de uma pessoa doente com outra, especialmente aquelas que não são vacinadas.
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Ocorre também através de gotículas de saliva, ao falar e ao espirrar, ou pelo contato com objetos contaminados de secreções.