Cotidiano

Copa do Mundo deve impulsionar venda de TV

"Geralmente, o segundo semestre é melhor que o primeiro para a venda de TVs. No entanto, em ano de Copa do Mundo, essa relação se inverte, como ocorreu em 2010", disse o diretor de negócios da GfK

Publicado em 07/11/2013 às 15:33

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Pesquisa feita pela GFK com 500 consumidores aponta que 32% dos entrevistados pretendem comprar uma TV de tela fina nos próximos seis meses. O item ficou à frente de smartphones (30%) e notebooks (24%). "Geralmente, o segundo semestre é melhor que o primeiro para a venda de TVs. No entanto, em ano de Copa do Mundo, essa relação se inverte, como ocorreu em 2010", disse o diretor de negócios da GfK, Alex Ivanov.

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Ivanov afirmou que o mercado global de eletrônicos apresenta estabilidade, embora exista forte demanda por alguns produtos, como tablets e smartphones. Dados da GfK mostram que a previsão é que esse mercado movimente US$ 1,044 trilhão em 2014 ante estimativa de US$ 1,046 trilhão este ano.

O diretor da empresa também apontou que a redução das alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) ajudou na venda de produtos da linha branca. Segundo ele, nos últimos cinco anos, 30 milhões de lavadoras, fogões e refrigeradores renovaram o parque instalado de linha branca no Brasil. "A redução do IPI ajudou, mas, a partir de 2013, houve um arrefecimento. Agora, com a recomposição do IPI, o mercado deve continuar em ritmo mais lento."

No dia 27 de setembro, o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland, havia anunciado que, a partir de 01 de outubro, a alíquota do IPI para refrigeradores passaria de 8,5% para 10%. A da máquina de lavar seria mantida em 10%, a das lavadoras semiautomáticas, conhecidas como tanquinhos, subiria de 4,5% para 5%, e a dos fogões passaria de 3% para 4%.

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Pesquisa feita pela GFK com 500 consumidores aponta que 32% dos entrevistados pretendem comprar uma TV de tela fina nos próximos seis meses (Foto: Divulgação)

Ainda segundo ele, a alíquota do IPI para móveis e painéis de madeira subiria de 3% para 3,5%. Na ocasião, Holland disse que as alíquotas seriam essas até 31 de dezembro e depois haveria uma reavaliação.

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