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A Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Estado de São Paulo e a Polícia Militar ainda não possuem nenhum tipo de estratégia ou esquema especial para uma suposta greve geral na próxima segunda-feira, dia 1º. A informação de que haveria uma grande paralisação no País começou a circular há duas semanas no Facebook.
Criado pelo músico mineiro Felipe Chamone, o evento "Greve Geral - Vamos mostrar quem manda nesse País" tinha quase um milhão de confirmados quando foi tirado do ar pelo Facebook durante a semana passada. Questionada, a rede social não se manifestou.
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Agora, o protesto é convocado por uma série de páginas espalhadas pelo Facebook, nenhuma com mais de mil confirmados. Mas parte dos eventos está sendo divulgada pelo grupo Anonymous Brasil, que tem mais de um milhão de seguidores na rede social.
Idealizador da suposta greve, Chamone disse que não sabe por que sua página saiu do ar e que pretende se mobilizar novamente para chamar mais pessoas para o protesto. "Quem concordava com a causa criou seus próprios eventos, mas não tenho mais nada a ver com essas páginas que surgiram".
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Chamone se tornou uma figura polêmica após usuários do Facebook - alguns que haviam confirmado presença na "greve geral" - descobrirem que ele aparecia segurando uma arma na foto de perfil no Facebook. Após ser criticado, o músico trocou a foto por uma da bandeira do Brasil. Diversos posts de "alerta" pediam que as pessoas denunciassem o perfil dele e a página da greve.
Sindicatos
Segundo a SSP, não havia até esta sexta-feira nenhuma informação de passeata ou protesto na segunda-feira, 1º. A Polícia Militar informou que "como não há nada de concreto, ainda não foi estabelecido nenhum esquema especial de segurança".
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O Sindicato dos Metroviários de São Paulo divulgou uma nota afirmando que não participará de qualquer paralisação na segunda-feira e que essa mobilização não tem caráter oficial. O metrô funciona normalmente.
Já a Central Única dos Trabalhadores (CUT) já havia divulgado nota no dia 24 afirmando que "nem a CUT nem as demais centrais sindicais, legítimas representantes da classe trabalhadora, convocaram greve geral" e que o evento é " uma iniciativa de grupos oportunistas, sem compromisso com os trabalhadores, que querem confundir e gerar insegurança na população".
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