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Com conteúdo da Agência Estado
Os reajustes anunciados por três companhias de energia elétrica na segunda-feira não incidirão nas contas dos consumidores da Baixada Santista.
Consultada pelo Diário do Litoral, a CPFL Piratininga, informou por meio de sua assessoria de imprensa, que “o reajuste anunciado se refere à CPFL Paulista, responsável pelo fornecimento de energia elétrica para 234 cidades do interior de São Paulo, totalizando 3,9 milhões de clientes. A Baixada Santista faz parte da área de concessão da CPFL Piratininga que não é afetada por este reajuste”.
Na região, a CPFL Piratininga atende Santos, São Vicente, Cubatão, Praia Grande e o distrito de Vicente de Carvalho, em Guarujá. Além de outras 22 cidades na região de Sorocaba.
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Ainda de acordo com a assessoria, o reajuste anual para a Baixada está previsto para outubro, data de aniversário da concessão do serviço.
Já a assessoria de imprensa da Elektro esclareceu que “a Aneel vai definir o reajuste na tarifa em agosto”.
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A Elektro atende 2,2 milhões de clientes de 223 cidades do Estado de São Paulo. Na Baixada, a concessionária distribui energia para as cidades de Guarujá, Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe. A empresa responde por 11,5% da energia elétrica distribuída no Estado.
Apesar dos reajustes anuais significativos nas tarifas de três companhias de distribuição aprovados na última segunda-feira, o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino, disse ontem que o órgão regulador não confirma a existência de uma tendência de aumentos de dois dígitos na contas de luz este ano. A Cemig teve um reajuste médio de 14,76%, a CPFL de 17,23% e a Cemat de 11,89%, enquanto a projeção do Banco Central para a alta dos preços da eletricidade em 2014 é de 9,5%
A Aneel ainda definirá os reajustes anuais de 47 distribuidoras este ano. “A Aneel não faz previsão de qual vai ser o índice de reajuste de cada empresa. Isso depende do custo da energia no mercado de curto prazo, da contratação das companhias, da demanda de cada uma e de outra série de fatores. A Aneel não pode falar em tendência de aumentos de dois dígitos este ano”, afirmou Rufino.
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“O BC usa uma metodologia própria para estimar os preços do setor no Relatório de Inflação, mas nós não fazemos previsão”, completou. Rufino explicou ainda que a variação do dólar desde o ano passado pesou no reajuste da Cemig e da CPFL, que, segundo ele, possuem cotas significativas da energia proveniente da Usina Binacional de Itaipu, influenciada pela moeda estrangeira. “Outras distribuidoras não serão tão impactadas por isso, por exemplo”, explicou.
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