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A conta de água e esgoto da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) ficará 15,24% mais cara a partir de junho. O reajuste extraordinário por causa da crise hídrica foi definido nesta segunda-feira, 4, pela Agência Reguladora de Saneamento e Energia de São Paulo (Arsesp) e supera os 13,8% autorizados preliminarmente em abril pelo órgão.
Segundo a Arsesp, foi autorizado um reajuste de 7,78% sobre as tarifas vigentes referentes à correção inflacionária e atualização do reajuste anterior e 6,91% referente à revisão extraordinária por causa do aumento de custo da energia elétrica e da queda de consumo de água durante a crise em 2014. Os novos valores poderão ser aplicados 30 dias após a publicação da deliberação no Diário Oficial do Estado, que deve ocorrer nesta terça-feira, 5.
Em abril, a Sabesp manifestou publicamente que queria aumento de 22,7% na tarifa de água e esgoto para "garantir o equilíbrio econômico-financeiro" da companhia em meio à pior crise de estiagem em 85 anos. Entidades ligadas à defesa do consumidor, do meio ambiente e à indústria criticaram a possibilidade de reajuste acima da inflação durante audiência pública no mês passado.
Trata-se do maior reajuste na tarifa de água da Sabesp ao menos desde 2003. O último reajuste, de 6,5%, foi aplicado em dezembro após a companhia ter adiado sua aplicação, que seria em maio, por determinação do governador Geraldo Alckmin (PSDB), candidato à reeleição em outubro do ano passado.
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