Cotidiano

Consumo de mexilhões pode ter causado intoxicações no litoral de SC; entenda

Restaurantes e consumidores devem atentar para adquirirem moluscos bivalves

Márcio Ribeiro, de Peruíbe para o Diário

Publicado em 06/01/2025 às 16:57

Atualizado em 06/01/2025 às 17:03

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Consumidores devem ficar atentos para adquirirem moluscos bivalves com Serviço de Inspeção Oficial / Márcio Ribeiro/DL

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Após ser informada de que teriam sido constatadas pessoas com sintomas semelhantes à intoxicação por ficotoxina, após o consumo de mexilhões, a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) coletou amostras de moluscos bivalves nos municípios de Florianópolis, Palhoça, Imbituba e Laguna e os resultados foram divulgados nesta sexta (03). 

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Nas amostras coletadas em áreas de produção (fazendas marinhas) dos municípios de Florianópolis e de Palhoça não foram detectadas a presença de ficotoxina e, portanto, o consumo de moluscos provenientes dessas áreas não oferece risco à saúde pública, de acordo com o órgão. 

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No entanto, todas as amostras de mexilhões coletadas em ilhas e costões dos municípios de Florianópolis, Imbituba e Laguna, demonstraram níveis acima do limite previsto na legislação para ácido okadaico, ou seja, a detecção da presença de ficotoxinas em quantidade suficiente para causar intoxicação em humanos em caso de consumo.

Diante disso, o órgão estadual alertou as pessoas para não consumirem moluscos bivalves retirados dos costões e ilhas dos municípios afetados e para darem preferência àqueles provenientes de áreas de cultivo onde é feito o monitoramento o ano todo. 

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Os restaurantes e consumidores devem atentar para adquirirem moluscos bivalves com Serviço de Inspeção Oficial (SIM, SIE, SIF), garantindo assim a procedência e inocuidade destes produtos.

A alga Dinophysis, quando em proliferação, libera a toxina ácido okadaico, que é absorvida pelos moluscos ao filtrarem a água do mar. Apesar de provocar sintomas gastrointestinais em humanos que se alimentarem dos moluscos contaminados, a toxina não prejudica a saúde destes animais. Em caso de enjoo, diarreia e vômito, que podem ser sintomas de intoxicação, é importante procurar atendimento médico e notificar a Vigilância Sanitária da sua cidade.

Vale lembrar que o defeso do mexilhão (Perna perna) acabou no dia 31 de dezembro e que não há informações da presença desta toxina no Estado de São Paulo, ao menos por enquanto.

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