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O consumo de energia no Brasil atingiu 40.163 GWh em outubro, uma expansão de 2% em relação a igual período do ano passado. O resultado foi impulsionado pelo aumento de 7,6% na demanda comercial, a maior variação dos últimos sete meses, e pela alta de 5,2% no consumo residencial. O consumo industrial, por outro lado, encolheu 4,9% em igual base comparativa.
De acordo com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), a temperatura mais elevada pode ter contribuído com o consumo mais elevado das classes comercial e residencial, responsáveis por 46,5% do consumo de energia do País. "De fato, em vários dias de outubro, foram registradas temperaturas máximas entre 5º e 10º acima da máxima normal climatológica na faixa do território que se estende entre o Paraná e o Mato Grosso", destacou a EPE em documento mensal divulgado nesta segunda-feira, 01.
O consumo da classe residencial atingiu 11.092 GWh, enquanto o segmento comercial demandou 7.606 GWh.
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Já o consumo industrial "continuou refletindo a baixa atividade do setor, embora com resultados um pouco melhores em vários segmentos", informou a EPE. O consumo das indústrias ficou em 15 019 GWh. Entre os segmentos com mais retração do consumo, destaque para metalurgia (-18,4%), fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (-7,8%) e químico (-9%). O consumo da indústria responsável pela extração de minerais metálicos, por outro lado, cresceu 15%.
No acumulado de janeiro a outubro, o consumo de energia elétrica na rede alcançou aproximadamente 393.000 GWh, uma expansão de 2,4% em relação a igual intervalo de 2013. O consumo comercial desde janeiro cresceu 7,6% sobre o ano passado, acompanhado de uma expansão de 5,8% pela classe residencial e 5,2% no consumo cativo. O consumo industrial, por outro lado, encolheu 3,2% no acumulado de dez meses, acompanhado por queda de 4,8% no consumo do mercado livre.
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