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O número de consultas para vendas a prazo recuou em fevereiro, pela segunda vez consecutiva, na comparação com o mês anterior, informaram o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). A queda chegou a 4,83% na comparação com janeiro. Na avaliação das entidades, o cenário reflete a estagnação do cenário macroeconômico.
Em relação a fevereiro de 2014, a queda ficou em 2,85%. O resultado acumulado no ano (janeiro e fevereiro), em comparação com o mesmo período de 2014, registrou queda de 0,51%.
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Por meio de comunicado, o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, informou que o resultado ocorre em meio a um cenário de restrição da oferta de crédito e de queda na confiança do consumidor. A queda também é, segundo ele, reflexo do “comprometimento de muitas famílias com os gastos de fim de ano e com o pagamento de impostos de início do ano”.
No mesmo comunicado, a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, informa que a tendência das vendas para os próximos meses é de repetição do cenário ruim visto em 2014. Para ela, “sem indícios de recuperação da economia, os consumidores devem seguir reticentes em se comprometer com compras a prazo". Marcela diz que, dessa forma, pode-se esperar retração nas vendas nos próximos meses.
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