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O subsecretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ivan Simanovic, disse hoje (16) que cerca de 5 mil pessoas são mortas, por mês, na Síria, em decorrência da crise que atinge o país há 28 meses. A declaração de Simanovic ocorreu durante reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas. A crise na Síria foi deflagrada em março de 2011 quando opositores ao governo passaram a exigir a renúncia do presidente Bashar Al Assad. O presidente resiste em deixar o poder.
“A taxa extremamente elevada de mortes, atualmente de aproximadamente 5 mil pessoas por mês, demonstra a drástica deterioração do conflito”, avaliou Simanovic.
A subsecretária-geral para os Assuntos Humanitários da ONU, Valerie Amos, pediu ao Conselho de Segurança mais iniciativas internacionais que aliviem o sofrimento dos sírios, tanto na Síria como nos países vizinhos.
O alto representante da ONU para os Refugiados, António Guterres, alertou ainda que a crise envolvendo os refugiados da Síria é “a pior” desde o genocídio na República de Ruanda. No país africano, cerca de 1,8 milhão de pessoas já deixaram o país em direção à áreas vizinhas, por causa de conflitos de etnia.
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