O projeto original previa que as pistas atravessariam os vales dos rios Aguapeú, Branco e Branquinho / Rubens Chaves/Folhapress
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A Rodovia Parelheiros-Itanhaém, conforme amplamente noticiado pelo Diário do Litoral, teria apenas 15 quilômetros e permitiria a ligação da Capital com o Litoral Sul em 30 minutos. O projeto começou a ser “estudado” há 51 anos e já teve até empreiteira interessada em assumir a obra. Ainda que a obra nunca tenha saído do papel, o traçado original da via já foi divulgado. Confira abaixo.
A Parelheiros-Itanhaém ligaria a praia ao extremo sul da Capital Paulista e ajudaria a desafogar o Sistema Anchieta-Imigrantes, beneficiando os motoristas que se dirigem a Santos, São Vicente, Guarujá, Cubatão e Bertioga.
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O projeto original previa que as pistas atravessariam os vales dos rios Aguapeú, Branco e Branquinho. O traçado começa no encontro da Rodovia Padre Manuel da Nóbrega com a Avenida José Batista Campos, em Itanhaém. Essa via passa em frente ao Aeroporto Antônio Ribeiro Nogueira Júnior.
E segue pela Estrada Rural Coronel Joaquim Branco até o “pé” da Serra do Mar. Nesse trajeto, a Parelheiros-Itanhaém passaria em frente à Estação de Tratamento de Água Mambu/Branco, da Sabesp, e próximo à Terra Indígena do Rio Branco.
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Após a subida da Serra do Mar a estrada chegaria ao Planalto pela margem do Vale do Rio Capivari, já no Município de São Paulo.
A partir daí o asfalto seguiria no sentido sul-norte paralelamente à antiga estrada de ferro que ligava os distritos de Marsilac e Santo Amaro através da Estação Evangelista de Souza.
E cruzaria o Rodoanel Mário Covas (SP-21) na altura do Km 56. O fim da viagem seria na Estrada Ecoturística de Parelheiros, próximo do cruzamento com a Avenida Fernando da Cruz Alves.
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O Governo do Estado não avançou sequer um metro na concretização da SP-040. Em julho de 2024, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) revelou com exclusividade ao Diário do Litoral que retomaria os estudos de viabilidade da rodovia, conhecida como Parelheiros-Itanhaém.
Na ocasião, o DER, afirmou que sua Diretoria de Engenharia faria uma atualização das informações contidas na planta elaborada pelo próprio DER em 2015.
Porém, passados sete meses, na semana passada o órgão limitou-se a dizer que “o Governo de São Paulo, por meio da Secretaria de Parcerias em Investimentos, está constantemente avaliando alternativas para aprimorar a mobilidade no estado, como no acesso ao litoral”.
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