Cotidiano
Segundo o deputado Mahma Khalil, que faz parte da minoria yazidi outras questões envolvendo planejamento e logística também atrasam a retirada dos milhares de yazidis presos na região
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Confrontos esporádicos entre milícias curdas e o grupo extremista Estado Islâmico estão atrasando a retirada dos últimos membros da etnia yazidis presos nas montanhas do Sinjar, no noroeste do Iraque, afirmou um deputado iraquiano esta sexta-feira.
Segundo o deputado Mahma Khalil, que faz parte da minoria yazidi outras questões envolvendo planejamento e logística também atrasam a retirada dos milhares de yazidis presos na região. As montanhas foram capturadas por extremistas em agosto, o que levou a minoria a iniciar o êxodo. Muitos foram transportados por avião até a província semi-autônoma do Curdistão, no norte do Iraque.
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A maioria, entretanto, continua isolada nas montanhas. A situação melhorou relativamente depois da quinta-feira, quando tropas curdas conseguiram ganhar algum terreno na região e abrir um corredor até os yazidis. Os curdos também conseguiram entregar uma quantidade significativa de comida e suprimentos aos ilhados.
A ajuda aos yazidis faz parte da operação pela retomada da cidade de Sinjar, que fica na base da montanha de mesmo nome. Os curdos são apoiados por ataques aéreos da coalizão norte-americana.
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"A situação das famílias isoladas é melhor agora, com os suprimentos entregues. Esperamos evacuá-los o mais rápido possível", afirmou Khalil.
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