Cotidiano

Conflitos no leste da Ucrânia voltam a ganhar força

O número de mortos pode chegar a 26, marcando a pior violação ao cessar-fogo desde que o acordo foi assinado, em fevereiro

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 04/06/2015 às 14:28

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Os conflitos entre o Exército da Ucrânia e rebeldes separatistas pró-Rússia no leste do país voltaram a ganhar força nos últimos dias. O número de mortos pode chegar a 26, marcando a pior violação ao cessar-fogo desde que o acordo foi assinado, em fevereiro. Um relatório da Organização de Segurança e Cooperação na Europa (OSCE, na sigla em inglês) diz que os rebeldes começaram o conflito, movendo artilharia pesada para perto de posições do governo ucraniano horas antes do incidente.

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No Facebook, Yuriy Bityukov, conselheiro do presidente ucraniano Petro Poroshenko, escreveu nesta quinta-feira que cinco soldados morreram e 39 ficaram feridos. Já o líder rebelde Eduard Basurin afirmou à agência de notícias Interfax que 16 combatentes foram mortos e cinco civis também foram vitimados.

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O conflito, perto da cidade de Donetsk, já teria terminado, mas Poroshenko disse que ainda existe um grande risco da crise voltar a crescer. "Ainda existe a ameaça colossal de uma retomada de conflitos disseminados", comentou. Segundo ele, atualmente existem 9 mil soldados russos em território ucraniano o que a Rússia nega.

O governo russo culpa a Ucrânia pelo ataque, afirmando que trata-se de uma tentativa de elevar a tensão antes da reunião de cúpula da União Europeia que será realizada este mês e na qual devem ser prorrogadas as sanções contra a Rússia. "Em ocasiões anteriores, às vésperas de grandes eventos internacionais, a Ucrânia tem repetidamente adotado ações para fomentar tensões", disse o porta-voz do Kremlin Dmitry Peskov.

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A UE disse que o conflito é a violação mais séria ao acordo de cessar-fogo e pediu que o armamento pesado seja retirado das zonas de combate e guardado sob fiscalização internacional. Segundo Maja Kocijancic, porta-voz da comissária de Relações Exteriores europeia, Federica Mogherini, o conflito "deve criar uma nova espiral de violência e sofrimento".

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