Cotidiano
Verão e o período de férias escolares tornam as praias o destino favorito das famílias, que podem desfrutar dos quase 8km de orla da Cidade.
Responsáveis devem verificar o melhor horário de ida com as crianças para a praia, para evitar a exposição ao sol mais forte, que pode ocasionar insolação e noites de incômodo / Isabela Carrari/PMS
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O verão e o período de férias escolares tornam as praias santistas o destino favorito das famílias, que podem desfrutar dos quase 8km de orla da Cidade. E para garantir a segurança e a diversão da criançada, tanto na areia quanto na água, são necessários cuidados que vão desde nunca perdê-los de vista até o reforço do filtro solar.
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Os responsáveis devem verificar o melhor horário de ida com as crianças para a praia, para evitar a exposição ao sol mais forte, que pode ocasionar insolação e noites de incômodo. O mais recomendado é o período da manhã, até as 10h, e à tarde, após as 16h.
Para complementar o cuidado durante a exposição ao calor excessivo, a hidratação deve ser mantida a todo o momento, levando garrafinhas de água ou comprando no local, oferecendo constantemente aos pequenos. Também é importante deixá-los brincando debaixo de guarda-sóis e reforçar o uso do protetor solar a cada duas horas. Chapéus e roupas com proteção UV, se possível, também são importantes aliados.
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CUIDADOS NO MAR
Em todo o amplo espaço de areia na praia, a água também se torna um atrativo para a criançada que gosta de nadar, encher baldes para brincar ou se divertir com os amiguinhos. Porém, por questões de segurança e prevenção de afogamentos, o menor nunca deve estar desacompanhado de um adulto.
Além disso, é importante que os pais ensinem aos filhos sobre os riscos que o mar oferece, apontando placas alertando para o perigo em certos trechos. Também, é necessário mostrar pontos supervisionados por salva-vidas e que a altura correta que a água do mar deve bater é, no máximo, na altura do umbigo.
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Apesar de parecer simples acompanhar a criança nesses momentos, um segundo de distração basta para que a localização seja perdida. Segundo o salva-vidas do Posto 3, Gabriel Fernandes, apenas no intervalo entre o Ano-Novo e os dois dias de janeiro, já foram vinte ocorrências presenciadas de crianças que se perderam dos pais mesmo ao brincarem na borda da água.
“É uma situação que, infelizmente, é bem comum e recorrente nas praias. Estamos a postos para observar qualquer incidência e procuramos orientar os pais para que nunca soltem as mãos dos filhos. Assim que a brincadeira sai de debaixo do guarda-sol e a criança se sente ‘livre’ ao correr e brincar, é fácil ocorrer um desencontro e um momento de extrema preocupação”, conta o profissional.
SAIBA COMO EVITAR DESENCONTROS
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Antes de pisar na areia e posicionar as cadeiras, os pais ou responsáveis devem tirar fotos da criança com o traje que estiver vestida naquele momento. O registro poderá ser mostrado para salva-vidas, guardas municipais e banhistas, caso o menor se perca. Para uma localização ainda mais facilitada, opte por vestir as crianças com roupas de banho chamativas com cores vivas e características diferenciadas.
Sempre oriente o pequeno a procurar pelo salva-vidas ou um GCM e/ou combinar um ponto de encontro, como uma barraca ou um carrinho específico, assim que perceber a falta do responsável.
Uma outra dica importante é a providência de uma pulseirinha de identificação, com nome e um telefone de contato. O acessório pode ser solicitado junto à Guarda Civil Municipal, que realiza patrulhamento diário na orla, ou algum salva-vidas que esteja monitorando o espaço.
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COMO AGIR
Caso encontre uma criança perdida, uma simples - porém eficiente e conhecida - iniciativa é bater palmas. Quando feita, as pessoas ao redor se juntam para participar do ato e, por meio do som, os pais conseguem saber onde o filho está.
Outra recomendação é colocar a criança acima dos ombros para que o responsável consiga avistá-la facilmente. Além disso, neste caso, a procura por um Guarda Municipal ou salva-vidas também é de extrema importância.
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“Nós, juntamente da Guarda Municipal, atuamos em conjunto para realizar o encontro da criança com o pai. Quando a incidência ocorre, nós localizamos o menor e o levamos para barraquinhas, guarda-sóis com munícipes e também carrinhos para ver se encontramos o responsável ou se há alguém que tenha conhecimento da ocorrência. A pulseirinha de identificação é essencial nesses momentos para facilitar o contato”, explicou Gabriel Fernandes.
PAIS ESTÃO ATENTOS
Vindo de Cândido Mota, cidade do interior paulista, para curtir as férias em Santos, o agricultor Valter Andrade, 36, caminhava de mãos dadas com a pequena Maria Julia, 7, e a esposa, Erciana Maia, 41, em direção à água. O casal adotou hábitos para não perder a filha de vista em qualquer lugar.
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“Antes de sair de casa, planejamos a roupa que a Maria Júlia vai vestir, de forma que possamos explicar para outras pessoas caso aconteça algo e também podermos enxergá-la de longe. Caso surja algum desencontro, a minha filha sabe o local e endereço de onde estamos hospedados, como também já combinamos um ponto de encontro. Muitas vezes, é o carrinho colorido perto do nosso guarda-sol ou em frente a um prédio de cor diferente”, falou Valter.
Também tirando férias nas praias santistas, Silvia Grillo, 39, acompanhada pela amiga Andressa Takano, 47, de Bragança Paulista, aproveitaram o dia de sol para brincar com os filhos Esther, Noah, Pietro e Dante na areia. A turista conta que procura prevenir qualquer incidente vestindo a criançada com trajes chamativos e repassando as dicas para outras responsáveis. “Sempre que saímos juntos nos vestimos com roupas coloridas, com detalhes diferenciados e, às vezes, até um adereço. Nunca passei por nenhum momento de aflição com as crianças, mas é muito pelo cuidado que tenho. Na água também estamos sempre colados. Dessa forma, podemos curtir um momento juntos sem preocupação".
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