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O presidente Barack Obama disse neste sábado que os EUA poderão registrar mais casos isolados de ebola, mas que continua confiante de que o país conseguirá evitar um grave surto da doença.
"Sabemos como combater essa doença", declarou Obama em pronunciamento semanal. "Sabemos os protocolos. E sabemos que, quando cumpridos, eles funcionam."
Os comentários de Obama vieram um dia depois de o presidente norte-americano nomear Ron Klain para coordenar os esforços do governo no combate ao ebola, em meio a uma crescente pressão para que os EUA deem uma resposta mais enérgica à ameaça imposta pelo vírus.
O primeiro caso de ebola nos EUA foi registrado recentemente, quando um liberiano chegou a Dallas (Texas) infectado com a doença. A vítima, Thomas Duncan, morreu no último dia 8, mas duas enfermeiras que ajudaram a tratá-lo no Texas Health Presbyterian hospital acabaram contraindo o vírus.
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No pronunciamento, Obama destacou que foi identificado um número limitado de casos nos EUA e afirmou que não há "surto" ou "epidemia" de ebola nos EUA.
Obama disse que o país fará o que for possível para manter os norte-americanos seguros, mas rejeitou propostas de uma proibição às viagens entre o oeste da África, onde a doença já causou milhares de mortes, e os EUA.
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"Tentar isolar toda uma região do mundo - se isso fosse possível - poderia, na verdade, agravar a situação", afirmou Obama.
Muitos republicanos têm defendido uma proibição temporária de viagens a partir do oeste africano para evitar que a doença se espalhe pelos EUA.