Cotidiano

Complexo escolar do Jabaquara não sai do papel em Santos

Posicionamento da Administração sobre o arquivamento do projeto é contraditório; equipamento atenderia 920 crianças e jovens

Rafaella Martinez

Publicado em 04/06/2016 às 08:00

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Equipamento com capacidade para atender mais de 900 crianças e jovens em período integral seria construído em um terreno na Rua Waldemar Leão, 18, no Jabaquara / Reprodução

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Anunciada com entusiasmo no Diário Oficial de Santos do dia 21 de agosto de 2014, a construção de um complexo escolar no bairro Jabaquara não saiu do papel. A proposta, apresentada como resposta para as reivindicações dos moradores no Projeto Viva o Bairro, visava a construção de uma unidade de ensino na Rua Waldemar Leão, 18, com capacidade para atender 920 alunos de educação infantil e ensino fundamental em período integral.

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O objetivo prioritário era evitar o deslocamento dos moradores do bairro e morro para unidades de ensino em outras regiões. Na ocasião, a secretária-adjunta de educação, Audrey Kleys, disse que o projeto executivo da obra já estava pronto e que a Administração já havia começado a desapropriação do imóvel.

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No entanto, questionada sobre o equipamento, a Prefeitura de Santos disse que houve grande procura por terrenos naquela região, porém apenas um foi encontrado com as medidas e especificações necessárias. Seu custo, no entanto, inviabilizou a negociação.

A Administração disse ainda que, “tendo em vista a recessão econômica que o País atravessa, não há previsão de construção no momento. Tampouco foram encontrados outros terrenos adequados às necessidades”.

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Questionada sobre quais medidas foram tomadas para solucionar os problemas dos moradores, uma vez que a obra não saiu do papel, a Administração disse que os alunos são atendidos nas unidades Emília Maria Reis, Eunice Caldas e Candinha Ribeiro de Mendonça, sendo oferecido transporte.

Divergências

O vereador Marcelo Del Bosco (PPS) protocolou dois requerimentos na Câmara Municipal questionando a ausência da obra do complexo na região citada.

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A resposta fornecida pela Administração em dezembro passado para o vereador afirma que a obra não seguiu adiante pelo fato de não ter sido possível comprovar a titularidade da área apontada para construção do equipamento.

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