EMPREGO
Segundo a mentora de carreiras Veridiana Duarte, as recomendações mais importantes ao elaborar o documento é ser 100% verdadeiro e descrever suas habilidades de forma coerente com a vaga aberta.
Documento deve ser factualmente preciso, incluindo datas das últimas experiências, escolaridade concluída, assim como cargos e habilidades adquiridas em cada função / Divulgação
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O primeiro passo para se recolocar no mercado ou mudar de emprego é a apresentação do currículo, certo? Embora seja óbvio responder que sim, grande parte das pessoas têm dúvidas. É isso o que mostra uma pesquisa da plataforma de currículos Onlinecurriculo, realizada neste ano com 600 pessoas de todo o Brasil.
No levantamento, 77% dos entrevistados revelaram que têm ou já tiveram incertezas sobre como preencher o documento. A maior delas se refere a pretensão salarial, 75% dos participantes revelaram que não sabem se colocam ou não no currículo.
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Quando questionados sobre as seções que mais causam dúvidas, 55,8% afirmaram ter dúvidas sobre como escrever seu objetivo profissional. Na sequência, estão a descrição das próprias habilidades e as atividades extracurriculares, mencionadas por 52,3% e 44,8%, respectivamente. Completam o top cinco os campos relacionados à experiência profissional, um desafio para 25,5% dos candidatos, e as informações pessoais (24,8%).
De acordo com a mentora de carreiras Veridiana Duarte, é normal as pessoas relatarem estes tipos de dúvidas. “O currículo é a apresentação do candidato, que quer deixar o documento o mais perfeito possível para que seja um retrato fiel do seu perfil profissional”, explica a especialista, que destaca a necessidade de o documento ser totalmente verdadeiro. “O indivíduo não pode vender uma imagem fake. Tem que ser ele mesmo, descrever seus principais resultados, suas habilidades de forma coerente com a vaga que deseja para dar o famoso match e escolher as palavras certas para isso. Caso contrário, dificilmente será encontrado pelo recrutador, que faz sua busca através da inteligência artificial”, afirma.
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Sobre colocar ou não a pretensão salarial, ela esclarece que a informação pode ser divulgada apenas quando houver solicitação na descrição da vaga e que o ideal é buscar detalhes sobre a faixa salarial da categoria de acordo com o nível profissional – júnior, pleno ou sênior.
Quanto às experiências profissionais, é indicado inserir somente aquelas alinhadas diretamente à vaga preferida. Se o interessado não tiver trabalhos anteriores relacionados à posição, pode incluir projetos que demandaram as mesmas habilidades necessárias para a oportunidade em aberto.
Por fim, se for chamado para a entrevista, o candidato deve ter tranquilidade e estar seguro do que vai falar. “As pessoas ainda não se deram conta de que as perguntas são as mesmas há 30 anos. Ao ter calma, a tendência é tudo caminhar bem”, aconselha Duarte.
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Sobre Veridiana Duarte - Mentora de Carreira e palestrante, tem mais de 20 anos de experiência e já impactou com seu trabalho mais de 10 mil pessoas. Utiliza um programa individual, rápido e personalizado para quem busca acelerar a carreira, corrigir desvios e conquistar excelentes resultados profissionais, transformando pessoas comuns em colaborados extraordinários. Especialista em recrutamento e seleção, também ajuda empresas a encontrar o talento certo para a vaga aberta.
Formada em Direito, é Especialista em RH com ênfase em Desenvolvimento Humano pela Fundação Getúlio Vargas e MBA em Ciências da Mente e Liderança Humanizada. Trabalhou em empresas como Itaú, Unibanco, Claro, treinando funcionários desde o operacional à diretoria.