Cotidiano

Comitê Popular promove agenda sobre Golpe de 64

No dia 1º de abril será realizado um ato em frente ao antigo Departamento da Ordem Pública (DOPS) de Santos

Da Reportagem

Publicado em 30/03/2024 às 07:40

Atualizado em 03/04/2024 às 14:35

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O DOPS era um dos órgãos da repressão que monitorava e torturava importantes nomes ligados à luta sindical e operária na cidade / Agência Brasil

O Comitê Popular por Memória, Verdade e Justiça realiza nesta segunda-feira e durante o mês de abril quatro atividades em referência aos 60 anos do golpe empresarial-militar de 1964. No dia 1º de abril - data em que se consolida o golpe – às 19 horas, será realizado um ato em frente ao antigo Departamento da Ordem Pública (DOPS) de Santos. O imóvel fica na esquina da Rua Alexandre Herculano com a Avenida Conselheiro Nébias.

O DOPS era um dos órgãos da repressão que monitorava e torturava importantes nomes ligados à luta sindical e operária na cidade- 

No dia 10, será realizado o Seminário Internacional: Reparação, Memória e Justiça de Transição - os casos da Namíbia, Argentina e Brasil. A atividade será na Universidade Católica de Santos (Avenida Conselheiro Nébias, 300, Vila Mathias – Santos). O seminário será das 9 às 12 horas e das 19 às 22 horas.

No dia 12, no auditório do Instituto Federal de Cubatão (Rua Maria Cristina, 50 - Casqueiro), ocorrerá o "Seminário 60 anos do Golpe" com as seguintes atividades durante o dia: manhã (7:30 às 12 horas) projeção do filme "Navio Raul Soares: o navio da agonia" (74 minutos) e à tarde, apresentação e debate com a professora e jornalista Lídia Maria de Melo, autora do livro Raul Soares, um navio tatuado em nós.

Ditadura militar: jornalista de Cubatão ainda tenta anistia

Também à tarde, o genocídio das nações indígenas brasileiras e o controle e a repressão aos Waimiri-Atroari nas fronteiras Amazônia/Roraima ontem e hoje, com a apresentação e debate com Adriana Gomes Santos (Escola de Aplicação - UFRR).

Já à noite, das 19 às 22horas, Uma História Política dos Trabalhadores: a luta por reparação e justiça - o caso da Companhia Docas de Santos. Apresentação e debate com Antônio Fernandes Neto (Comissão Nacional da Verdade - GT 13: Ditadura e repressão aos trabalhadores e ao movimento sindical) e Vivian Mendes (Comissão Estadual da Verdade).

No dia 24, serão encerradas as atividades de abril, relembrando o dramático dia em que os agentes da repressão atracaram o navio-presídio Raul Soares no Porto de Santos para torturar por meses diversos trabalhadores ligados ao movimento sindical e operário da região. 

O "Sítio de Consciência Raul Soares Nunca Mais!" será no ponto de embarque das balsas, atrás da Alfândega, no Centro de Santos, a partir das 19 horas. 

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