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Hoje, às 9h30, uma comissão de vereadores de Cubatão irá se reunir com representantes da Secretaria Estadual de Habitação para tratar problemas como o da comunidade de Pilões, que foi castigada com os últimos temporais da Região, e da Vila Teimosa, onde ocorreu recente reintegração de posse.
A pauta de reivindicações, que será levada à Capital hoje, foi definida em reunião com mais de 100 moradores, no último sábado, dia 31, na Câmara de Cubatão. “Ouvimos relatos de vários moradores em relação à falta de atitude da Prefeitura no tocante ao apoio a essas famílias, desde o socorro ao apoio médico e social. Reclamaram da falta de agilidade por parte da Defesa Civil e relataram que eles mesmos têm que realizar as ações de socorro às vítimas que são pegas de surpresa pelo transbordamento do rio, que está totalmente assoreado.
Relataram que na última enchente se utilizaram de uma carcaça de geladeira e colchão inflável para socorrer as famílias que tiveram suas casas invadidas”, contou o vereador Ivan Hildebrando (PDT), que participou da reunião. Também estiveram presentes os vereadores Ademário Oliveira (PSDB) e Dinho Heliodoro (SDD).
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A reunião com a Secretaria Estadual de Habitação irá tratar sobre o destino dos moradores da Vila Teimosa, mas as reivindicações dos moradores de Pilões também serão entregues aos representantes da pasta e ao secretário municipal de Habitação. “Iremos ver a possibilidade de inserir as famílias (da Vila Teimosa) em algum projeto habitacional e aproveitaremos o ensejo para encaminhar essas propostas para serem debatidas e se possível atendidas”, explica Hildebrando.
Entre as reivindicações dos moradores estão a inclusão imediata das famílias que moram na beira do rio no auxílio-aluguel para que estas saiam do local de risco; o desassoreamento dos rios, principalmente do que margeia o bairro Pilões; pontualidade nos repasses do dinheiro do auxílio-aluguel; e reajuste nos valores do benefício. “Está congelado em R$ 400,00 desde o início do Programa e, por ser esse valor pequeno, os moradores têm passado apuros. Eles aceitaram sair na expectativa de ser apenas por dois anos e, hoje, já estão há quatro anos aguardando a habitação”, comenta Hildebrando.
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