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A Comissão de Relações Exteriores do Senado dos Estados Unidos aprovou projeto de resolução que autoriza o presidente norte-americano, Barack Obama, a usar a força militar na Síria. No texto, o prazo para a intervenção na Síria deve ser 60 dias, com possibilidade de prorrogação por mais um mês. A resolução proíbe o envio de forças terrestres norte-americanas.
O texto, no entanto, ainda precisa ser votado pelo plenário do Senado, o que deve ocorrer no dia 9. A comissão deve ouvir hoje (4), a portas fechadas, o diretor de Inteligência Nacional, James Clapper. Obama anunciou a intenção de atacar a Síria depois das denúncias de uso de armas químicas contra civis. A principal suspeita recai sobre o governo do presidente Bashar Al Assad.
Ontem (3), a Comissão de Relações Exteriores do Senado ouviu o secretário de Estado (equivalente a ministro das Relações Exteriores), John Kerry, e o secretário de Defesa, Chuck Hagel. A audiência com as autoridades também foi fechada.
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A intervenção militar na Síria divide os líderes internacionais. A França e o Reino Unidos anunciaram apoio aos Estados Unidos. Mas o Brasil, por intermédio do ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo Machado, condenou a ação. Figueiredo ressaltou que qualquer medida militar deve ser definida pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Figueiredo disse ainda que as ações militares devem ser o último recurso a ser adotado em caso de confronto. Na semana passada, ele defendeu a busca por uma solução negociada na Síria. A Rússia e a China, assim como o Irã e a Venezuela, condenam a ação militar.
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