Comerciante perde R$ 80 mil em mercadorias em incêndio

Mesmo com lágrimas nos olhos e muita tristeza, Antônio Schuenher Filho não parava de agradecer a Deus por estar vivo. Ele é dono de uma floricultura no Parque Bitarú, em São Vicente, que foi destruída por um incêndio na madrugada de ontem. O comerciante calcula um prejuízo de quase R$ 80 mil. Ninguém se feriu.

Antônio se deparou com o fogo por acaso. Ele estava dormindo, quando recebeu a ligação de uma pessoa encomendando uma coroa de flores ainda para a madrugada. O comerciante, que mora em frente à floricultura, na Rua Lima Machado, levantou e ouviu estalos vindos de dentro da loja. “Eu achei que alguém estivesse lá dentro roubando”, conta.

Quando chegou ao local e abriu a porta, se deparou com o fogo. Segundo o comerciante, as chamas já estavam se alastrando e o extintor que usou, na tentativa de apagar o incêndio, não deu conta.

Vizinhos já haviam chamado o Corpo de Bombeiros que, segundo Antônio, chegou ao local dentro de 10 minutos. Ainda no início da tarde de ontem o comerciante aguardava a perícia técnica para descobrir as causas do incêndio.

Um vídeo enviado pelo leitor Werner do Nascimento Gonçalves, através do aplicativo Whatsapp ao DL, registrou o momento do incêndio. As cenas podem ser vistas no fim da matéria e mostram uma sequência de explosões. Segundo o Corpo de Bombeiros, além de velas e uma série de outros materiais inflamáveis, a floricultura abrigava fogos de artifício.

Prejuízo

O dono da floricultura calcula um prejuízo entre R$ 70 mil e R$ 80 mil. Além das flores, o fogo atingiu velas, caixas de champanhe, pelúcias, espumas utilizadas para a montagem de coroas e cestas.

“Ontem (terça-feira) mesmo chegou um carregamento de 6 mil velas e quase 600 cestas de flores. Eu tinha abastecido a loja, perdi tudo”, conta o comerciante.

Apesar da tristeza, Antônio não desanimou. Ontem mesmo, assim que amanheceu, ele foi comprar flores para revender. Um amigo, dono de um restaurante no local, cedeu o espaço para que o comerciante expusesse sua mercadoria durante o dia. “Eu não posso parar, tenho que pagar minhas contas”.