Cotidiano

Combustível no mar não é do avião desaparecido na Malásia

"Aquele combustível não é utilizado em aviões", mas sim em navios, declarou a porta-voz da Polícia Marítima da Malásia, Faridah Shuib

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 10/03/2014 às 16:36

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

A amostra de combustível recolhida do mar perto da costa da Malásia não é do Boeing 777 da Malaysia Airlines desaparecido no sábado, segundo resultados das análises divulgados hoje (10).

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

"Aquele combustível não é utilizado em aviões", mas sim em navios, declarou a porta-voz da Polícia Marítima da Malásia, Faridah Shuib.

A camada de combustível encontrava-se a cerca de 185 quilômetros da Costa Oriental da Malásia, não muito longe do local onde o controle aéreo perdeu o contato com o avião.

Entretanto, o jornal vietnamita Thanh Nien publicou hoje que o objeto flutuante avistado no mar do golfo da Tailândia pelas equipes que procuram o avião desaparecido é uma capa de uma bobina de cabos que já foi recolhida pelo helicóptero enviado para o local para que os especialistas determinem se pertencia à aeronave da Malaysia Airlines.

Continua depois da publicidade

A Austrália, a China, os Estados Unidos, as Filipinas, a Indonésia, a Malásia, a Nova Zelândia, Cingapura, a Tailândia e o Vietnã participam das operações de busca do Boeing 777-200, mas, mais de 60 horas depois de o avião desaparecer dos radares, não há sinal dos destroços do avião.

O desaparecimento da voo MH370 da Malásia Airlines continua sendo um mistério (Foto: Associated Press)

Os especialistas também não esclareceram ainda o motivo dos mecanismos de emergência do avião não transmitirem qualquer sinal.

Continua depois da publicidade

O voo MH370 decolou de Kuala Lumpur, de madrugada, e deveria aterrissar em Pequim cerca de seis horas depois.

As autoridades da Aviação Civil malaias indicaram que a última posição no radar antes de perder o sinal à 1h30 (horário local) de sábado.

No avião viajavam 239 pessoas, entre as quais duas crianças e tripulação de 12 malaios.

Continua depois da publicidade

Segundo a lista disponibilizada pela Malaysia Airlines, no avião estavam 153 chineses, 38 malaios, sete indonésios, seis australianos, cinco indianos, quatro franceses, três norte-americanos, dois neozelandeses, dois ucranianos, dois canadenses, um russo, um italiano, um holandês, um austríaco e um taiwanês.

Os supostos passageiros italiano e austríaco entraram no avião com passaportes roubados.

O piloto é malaio, de 53 anos, e com 18.365 horas de voo de experiência, que entrou na Malaysia Airlines em 1981, segundo a própria companhia.

Continua depois da publicidade

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software