Uma startup regional está desenvolvendo um aplicativo de monitoramento e gestão de resíduos / Divulgação/APS
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Uma startup regional está desenvolvendo um aplicativo de monitoramento e gestão de resíduos, que será implementado no canal do Porto de Santos, o maior porto do Brasil. A previsão é que um protótipo seja entregue à Autoridade Portuária de Santos (APS) em março de 2025.
Quando finalizado, o sistema estará disponível para uso em qualquer terminal portuário no mundo, visando facilitar a gestão ambiental e a eficiência no controle de resíduos.
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Segundo a APS, a iniciativa chamada “Gestão e Monitoramento de Resíduos com Uso de Inteligência Artificial” foi apresentada pela startup DataOverSeas, vencedora do ESG Challenge promovido pela autoridade portuária em junho deste ano.
A proposta visa melhorar a gestão de resíduos no Porto de Santos utilizando tecnologias de inteligência artificial, permitindo maior precisão e eficiência no controle ambiental. A solução, atualmente em desenvolvimento, será entregue à APS até março de 2025, com potencial para ser aplicada em terminais portuários ao redor do mundo.
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Em nota, a autoridade portuária afirma que a competição desafiou profissionais de diversas áreas, universitários e desenvolvedores para criar soluções tecnológicas que integram práticas ambientais, sociais e de governança nas operações portuárias.
Ao vencer a competição, o DataOverSeas conquistou uma bolsa no valor de R$36 mil, por um ano, além de um período de incubação no Parque Tecnológico de Santos. O dispositivo está atualmente em fase de desenvolvimento.
Para a APS, o objetivo é criar uma padronização da identificação, classificação e monitoramento dos resíduos. A gestão de resíduos no Porto de Santos será aprimorada por meio de algoritmos de machine learning progressivos, que permitirão análises mais precisas e eficientes.
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Esses algoritmos, que aprendem e se aperfeiçoam com o tempo, serão a base da solução desenvolvida pela startup DataOverSeas, tornando possível um controle ambiental mais detalhado e assertivo, além de possibilitar a aplicação da tecnologia em outros portos ao redor do mundo.
A entrega do protótipo está prevista para fevereiro ou março do ano que vem, e os testes começarão na mesma época. De início, os especialistas irão capturar imagens de diversas áreas do Porto, para conseguirem identificar as mais sensíveis ao acúmulo de resíduos e materiais, tanto sólidos quanto líquidos.
Então, será feita a classificação do material e, por fim, a identificação.
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O protótipo desenvolvido pela DataOverSeas trará diversos benefícios para a gestão ambiental no Porto de Santos. Um deles é a precisão na coleta de dados, que será aumentada com o uso de algoritmos de machine learning, permitindo identificar e monitorar resíduos de forma mais eficaz.
Essa automação promete tornar o processo de gestão de resíduos mais eficiente, reduzindo a necessidade de intervenções manuais e economizando tempo. Além disso, o protótipo foi concebido para ser aplicável a qualquer terminal portuário no mundo, o que facilita a padronização de boas práticas ambientais.
Ao melhorar a sustentabilidade, o sistema também ajuda a alcançar metas de ESG (ambientais, sociais e de governança) e a cumprir as exigências regulatórias.
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