Cotidiano
O presidente colombiano Juan Manuel Santos suspendeu as conversas em meados de novembro devido ao sequestro do general Rubén Darío Alzate pelo grupo guerrilheiro
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O governo colombiano não fez concessões às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) para retomar as negociações de paz nesta quarta-feira, afirmou o chefe da delegação do governo nas negociações que são realizadas em Havana, Humberto de la Calle.
De acordo com ele, não houve "concessões obscuras e inaceitáveis ... ou supostos compromissos exigidos pelas Farc para reiniciar as conversas". De La Calle acrescentou que "isso não foi sequer levantado pelas Farc e, de qualquer maneira, se tivesse sido, não teríamos aceitado".
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"O caminho para a Colômbia é o debate honesto entre nós como colombianos, como cidadãos, mas novamente temos que eliminar informações falsas cujo único objetivo é gerar obstáculos para a paz", afirmou De La Calle.
O presidente colombiano Juan Manuel Santos suspendeu as conversas em meados de novembro devido ao sequestro do general Rubén Darío Alzate pelo grupo guerrilheiro. Ele, um suboficial e uma advogada foram mantidos presos pelas Farc e posteriormente entregues ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha e a representantes de países garantidores das negociações após passarem vários dias nas mãos dos rebeldes.
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As Farc não mencionaram a crise que desencadeou a suspensão das conversas, mas De La Calle indicou que ambas as partes chegaram a "um mecanismo por meio dos (países) garantidores (das negociações) para evitar crises futuras". Além de Cuba e Noruega o Chile e a Venezuela acompanham o processo de paz.
Em 16 de dezembro será realizada na capital cubana a quinta e última audiência sobre as vítimas do conflito, o tema da agenda em discussão no momento em que as negociações foram interrompidas. Até a data, as partes chegaram a acordos parciais em três pontos de uma agenda previamente estabelecida: disputas de terras, participação política e combate ao narcotráfico.
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