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Sistema utilizado há anos em São Vicente, a utilização de uma estação de transbordo para o lixo recolhido na cidade, deve ser “aposentado”.
A Companhia de Desenvolvimento de São Vicente (Codesavi) estuda o envio direto dos detritos do Município para o aterro sanitário Sítio das Neves, localizado na região continental de Santos.
Segundo o órgão, o processo para envio direto do lixo domiciliar ao aterro sanitário ainda está em fase de estudos. Assim que os detalhes da nova operação forem concretizados, a Codesavi irá se manifestar sobre o assunto.
Inicialmente, a Codesavi tinha intenção de alocar o transbordo na Área Continental. Três terrenos foram avaliados pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). A expectativa, no fim de janeiro, era de que os serviços tivessem início em 180 dias.
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A decisão de levar o transbordo para a Área Continental, entretanto, desagrada moradores da região, que criticaram a escolha da Administração Municipal.
São Vicente tem enfrentado problemas com o lixo, principalmente, após a Cetesb ter determinado a interdição da área de transbordo do Parque Ambiental do Sambaiatuba, em janeiro.
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Transbordo provisório e irregular
No último dia 3, o Diário do Litoral apurou uma denúncia de que a base operacional da Codesavi estaria sendo usada como área irregular de separação dos resíduos sólidos recolhidos nas ruas e avenidas do Município. O lixo seria levado para esse local, na Avenida Nações Unidas, Vila Margarida, e separado antes de ser encaminhado ao destino final, no Aterro Sanitário do Sítio das Neves.
A Reportagem foi até a base e constatou oito caminhões repletos de lixo nas proximidades do local. A Prefeitura negou qualquer uso da base operacional da Codesavi como área de transbordo.
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Sítio das Neves
Segundo a Secretaria de Comunicação, desde a interdição do Parque Ambiental do Sambaiatuba todos os resíduos sólidos estão sendo levados diretamente para o Aterro Sanitário em Santos.
Conforme a Secretaria de Comunicação, os oito caminhões vistos pela Reportagem no entorno da empresa tinham recolhido material de praias e de vias públicas (galhos e folhas, por exemplo), e não lixo orgânico e residencial. Os caminhões estariam esperando outro veículo, maior, para levar o material até o Aterro Sanitário.
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