Cotidiano
A situação foi relatada na manhã desta segunda-feira (3) em uma rede social. Na postagem, o consumidor diz que a situação é insuportável
A rede ressalta que está em constante contato com o poder público / Divulgação
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Clientes que frequentam o Supermercado Extra, localizado na Avenida Presidente Wilson, em São Vicente, reclamam da ação de flanelinhas e moradores de rua que estariam atuando dentro do estacionamento. Segundo as queixas, eles estariam intimidando os consumidores, que se veem obrigados a dar dinheiro em troca de não ter o carro destruído.
A situação foi relatada na manhã desta segunda-feira (3) em uma rede social com ampla repercussão e apoio de outros clientes. Na postagem, o consumidor diz que a situação é insuportável. "Parei no Extra, na Av. Presidente Wilson em São Vicente para comprar um simples pão e acredite se quiser: flanelinhas dentro do estacionamento do supermercado", disse.
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O relato do autor da publicação é seguido por outras reclamações: "No Extra da Av. Nossa Senhora de Fátima (em Santos) sempre tem. Certa vez, chamei o segurança e disse que se algo acontecesse ao meu carro processaria o mercado. Ele os expulsou de lá, mas claro que voltaram e lá continuaram", disse outro.
A ação dos flanelinhas já faz com os clientes evitem algumas unidades: "Eu me sinto completamente desconfortável, acuada e até ameaçada. O extra da Av. Nossa Senhora de Fátima fica no meu caminho, porém eu o evito ao máximo", contou uma.
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Um outro usuário da rede social alerta para outra unidade e relata medo: "O Extra da Av. Ana Costa tem gente pedindo dinheiro dentro estacionamento. Da medo viu!".
Extra
Em resposta enviada ao Diário do Litoral, a rede esclarece que o entorno da unidade, assim como em outras regiões, tem desafios sociais que merecem a atenção dos diversos atores sociais.
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O Extra, como um deles, tem apoiado, por meio do Instituto GPA, organizações da sociedade civil para contribuir com a diminuição das desigualdades em diferentes projetos, como doação de alimentos, parcerias educacionais e formação profissional e ações de capacitação para o mercado de trabalho.
A rede ressalta, ainda, que está em constante contato com o poder público e instituições de ação social para o apoio à população em situação de rua.