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As cinzas do escritor colombiano Gabriel García Márquez, que morreu na última quinta-feira (17), deverão ser espalhadas no México e na Colômbia, informou o embaixador colombiano no México, José Gabriel Ortiz. A família do autor optou pela cremação do corpo em uma cerimônia privada na capital mexicana, onde García Márquez morava desde o início da década de 1960.
Na segunda-feira (21), o governo mexicano prestará uma homenagem, no Palácio das Belas Artes, ao ganhador do Prêmio Nobel de Literatura de 1982. O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, que decretou três dias de luto no país pela morte do escritor, deverá participar da cerimônia.
Conhecido como um dos principais nomes da escola literária chamada realismo fantástico, o autor colombiano morreu aos 87 anos em casa. Poucas horas após a morte, frases, fotos e citações do autor invadiram as páginas de redes sociais. Colegas de profissão, como o escritor moçambicano Mia Couto, que participou da 2ª Bienal Brasil do Livro e da Leitura, em Brasília, também homenagearam García Márquez.
Na última segunda-feira (14), a mulher e os filhos do escritor haviam informado que seu estado se saúde era "muito frágil", havendo "risco de complicações". Após ser hospitalizado por uma semana devido a uma infecção pulmonar, o autor de Cem Anos de Solidão e de O Amor nos Tempos do Cólera havia retornado para casa no início do mês.
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