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Os moradores de cinco capitais brasileiras perceberam um avanço superior a 10% no custo de vida nos últimos 12 meses, segundo a prévia de outubro da inflação oficial brasileira divulgada nesta quarta-feira (21).
Dos 11 locais acompanhados pelo IBGE, a inflação sobe acima de dois dígitos em Curitiba (11,12%), Goiânia (10,84%), Porto Alegre (10,48%), São Paulo (10,18%) e Rio de Janeiro (10,12%).
Curitiba é a capital da inflação por causa do reajuste de 50% do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). O imposto maior passou a ser cobrado pelo governo do Paraná em abril.
Em comum, o custo de vida nas capitais subiram acompanhando o reajuste de preços administrados pelo governo, como de energia elétrica, gasolina, gás de botijão e mesmo jogos de azar.
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Pelas contas do banco Fator, os preços administrador acumulam uma aumento de 16,91% nos últimos 12 meses até a prévia de outubro, bem acima dos 9,77% acumulados pelo IPCA-15 no mesmo período.
Mesmo abaixo de 10%, a inflação é alta em outras capitais como Fortaleza (9,77%), Recife (9,01%), Belém (8,79%), Brasília (8,65%), Belo Horizonte (8,38%) e Salvador (8,36%), segundo dados do IBGE.
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Apesar de ter um das menores inflações nos últimos 12 meses, Brasília teve o maior avanço de preços na passagem de setembro para outubro, com uma alta de 1,28%, sob impacto dos ônibus urbanos.
O IPCA-15 segue a mesma metodologia do IPCA, que mede a inflação oficial do país. O índice mede a inflação com base no orçamento de famílias com rendimento de um a 40 salários mínimos.
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