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O número de acidentes e vítimas fatais no trânsito em Santos apresentou redução no ano passado e continua em queda, mesmo diante do crescimento da frota de veículos. Medidas de engenharia de tráfego, fiscalização e educação explicam a diminuição de 11,5% de mortes nas ruas - 61 em 2011 e 54 no ano passado; e de 7,5% nos acidentes - de 9.750 para 9.042.
Relatório da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) baseado em boletins de ocorrência da Polícia Militar e registros do Instituto Médico Legal, mostra um cenário animador neste primeiro trimestre, com queda de 68,7% das ocorrências fatais. Foram 16 entre 1º de janeiro e 31 de março de 2012, contra cinco no mesmo período deste ano.
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Ciclistas
O grupo que apresentou maior diminuição de mortes foi o dos ciclistas. Nos primeiros três meses deste ano, nenhuma ocorrência fatal foi registrada. Contribuem para esse resultado as blitze da CET que coibem abusos no trânsito, orientando condutores e apreendendo o veículo daqueles que desrespeitam as principais regras de trânsito. A cidade possui 800 vagas de paraciclo (para estacionar bicicletas) em mais de 60 lugares.
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Outra medida importante para a segurança dos ciclistas foi a criação da ciclovia junto à faixa de areia próximo à divisa, não havendo mais necessidade de transpor o canteiro central. A malha cicloviária vem sendo ampliada com obras na avenida Nossa Senhora de Fátima e rua João Pessoa.
As frequentes campanhas de conscientização aos pedestres também surtem efeito. As mortes reduziram de 21 (2011) para 18 (2012), e os atropelamentos, de 331 para 285.
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Motociclistas
Santos está na contramão dos acidentes de trânsito com motos. O trabalho dos agentes da CET e a parceria estabelecida com a Polícia Militar, que realiza blitze culminando em apreensões de veículos irregulares, resultaram numa expressiva queda de 87,5% de mortes neste ano.
Apenas um óbito foi registrado no primeiro trimestre, enquanto oito foram constatados no mesmo período do ano passado. O número de mortes com motociclistas no Brasil aumentou 263,5% em 10 anos (2001/2011), segundo o Ministério da Saúde.
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