Qual a diferença entre as crianças que estudam no Educandário Santista e no Colégio Positivus (uma colada à outra) e as do Colégio Objetivo, para que a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) de Santos resolvesse colocar um radar e uma faixa de pedestres somente nas imediações da terceira escola? O poder aquisitivo ou a falta de bom senso?
Este questionamento foi feito, na última semana, por um leitor ao Diário do Litoral que, ao avistar o carro da reportagem, se mostrou inconformado com o critério adotado pela empresa santista, responsável pela manutenção e organização da malha viária da Cidade.
Morador da Avenida Conselheiro Nébias — via em que estão localizadas as três instituições de ensino — o cidadão Marco Aurélio Gonçalves se mostrou mais do que indignado. “Não é possível que a CET de Santos não perceba essa situação. Está mais do que na hora de rever o sistema de segurança de pedestres desta Cidade”.
CET
Segundo a CET Santos, o local mencionado (em frente ao Educandário Santista e o Colégio Positivus) não é adequado para a implantação de faixa de pedestre.
“Nesse ponto onde encontram-se os dois estabelecimentos, a largura do canteiro central da avenida inviabiliza a acomodação de pedestres, haja vista que esse espaço é utilizado exclusivamente para a conversão de veículos à Rua Lobo Viana”, informou a CET por meio de sua assessoria de imprensa.
“Atualmente, a faixa de pedestres posicionada a aproximadamente 50 metros da Rua Mato Grosso é o local mais seguro para que a travessia seja feita. Por ser um ponto já semaforizado, não se faz necessária a implantação de lombadas eletrônicas”, explicou ainda a companhia de tráfego.
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