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O ciclone Pam, que atingiu o arquipélago de Vanuatu, no Pacífico Sul, provocou a morte de 24 pessoas, confirmou hoje (16) a Coordenação de Assuntos Humanitários das Nações Unidas (Ocha).
O Pam atingiu o pico na sexta-feira (13) à noite, registrando ventos de até 300 quilômetros por hora (km/h). Na capital, Port Vila, o ciclone tropical chegou a atingir rajadas de 340 km/h.
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De acordo com um relatório da ONU, foram 11 mortes em Tafea, oito em Efate e cinco em Tanna, na sequência do ciclone, o maior registado até hoje no arquipélago.
Composto por mais de 80 ilhas que se estendem entre as Fiji e a Nova Caledónia, Vanuatu é um dos países mais pobres do mundo. O presidente, Baldwin Lonsdale, pediu ajuda diante da catástrofe natural.
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“A necessidade de ajuda humanitária é imediata, precisamos dela agora”, disse, quando se preparava para voltar a seu país após participar na 3ª Conferência Mundial da ONU sobre a Redução de Riscos de Desastres, no Japão. Segundo ele, Vanuatu vai precisar de apoio financeiro e assistência para “construir tudo” de novo.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) estimou que pelo menos 60 mil crianças do arquipélago necessitam de assistência urgente após terem sido afetadas pelo ciclone. A agência manifestou preocupação com a “saúde, nutrição, segurança, educação e reconstrução” do país.
As agências internacionais de ajuda humanitária descrevem as condições de Vanuatu como as mais desafiadoras que já enfrentaram, piores do que o cenário encontrado após o tufão devastador nas Filipinas, em 2013.
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As equipes enfrentam dificuldades para distribuir os mantimentos para as 80 ilhas do arquipélago, e calculam que vão passar vários dias até a ajuda chegar às aldeias remotas afetadas pela tempestade.
No domingo, o Fundo Monetário Internacional ofereceu ajuda financeira a Vanuatu, enquanto o Banco Mundial e o Departamento para o Desenvolvimento Internacional do governo britânico anunciaram hoje o lançamento de um fundo de apoio a países em desenvolvimento para financiar projetos inovadores de capacitação das comunidades contra catástrofes naturais.