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A chuva que começou no início da noite de ontem (22) e permaneceu até a manhã desta sexta-feira (23) causou estragos e alagamentos na região. Devido a isso, o trânsito na entrada de Santos está congestionado. Das 20h de 22/01 até 6 hs da manhã de 23/01 choveu 129,2 mm. O esperado para todo mês de janeiro é de 208 mm. Portanto, em 10 horas choveu mais do que o esperado para o mês todo.
A Prefeitura de Santos informa que a Avenida Nossa Senhora de Fátima está bloqueada nos dois sentidos, entre entrada da Cidade e Rua Ana Santos.
A Avenida Martins Fontes também está interditada entre o IML e Entrada da Cidade e entre Saboó e Sancap. Os três bloqueios são causados por alagamentos. Operadores da CET estão no local organizando o trânsito.
Devido ao alagamento na região da Zona Noroeste, as Policlínicas da Alemoa, Rádio Clube, Castelo e Areia Branca não abrirão hoje. As consultas agendadas serão remarcadas.
Deslizamentos
A defesa civil já registrou pelo menos 10 deslizamentos nos morros, sem vítimas.
Houve deslizamento de terra no Morro Santa Terezinha, recomenda-se evitar a Rua Godofredo Fraga. Outro deslizamento de terra no Morro do São Bento, Rua São Silvestre, nº 689. Árvores caíram na Rua Bolívia e na Avenida Washington Luiz.
No morro do São Bento, na Rua: Santa Margarida esta alagada e em estado de atenção.
Na Rua F, no morro do José Menino onde no dia 23 de dezembro já houve um deslizamento, a Defesa Civil fez contenção com lona no local, mas com a chuva uma parte que estava descoberta cedeu.
Nos morros da Caneleira e Marapé também foram registrados deslizamentos.
A Defesa Civil esta nas ruas de Santos para atender as ocorrências e a cidade está em Estado de Atenção.
Cubatão
As intensas chuvas da noite de quintas-feira (22) e madrugada de hoje (acumulados 227 mm, em 24 horas) causaram, naquele período, problemas de alagamentos nas vias públicas de toda a Cidade, principalmente nos bairros que sofrem influência direta da maré, como Vila dos Pescadores , Vila São José e Vila Esperança.
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De manhã, com a maré vazante e redução da intensidade das chuvas,a água escoou. Às 9 horas, restava somente um ponto de alagamento, na Avenida Tancredo Neves, perto da Vila São José, mas permitindo a passagem de veículos.
Nesta manhã a cidade apresenta problemas no sistema de trânsito, reflexos de alagamentos em outros municípios da região, os quais provocaram congestionamentos no sistema Anchieta/Imigrantes. O maior deles foi na pista da Via Anchieta, sentido São Paulo-Santos, causado por inundações na entrada de Santos. Por causa disso, moradores da região do Jardim Casqueiro ficaram, impossibilitados de se locomoverem até à área central ou demais bairros. Moradores de São Vicente e Praia Grande que também utilizam o viaduto Rubens Paiva para chegar ao centro de Cubatão também foram prejudicados.
Não houve casos de desabrigados por deslizamentos ou enchentes. Mas, como estava previsto que o pico da maré ocorreria às 4,30, atingindo 1,4 metro, a Defesa Civil decidiu, por volta de 3 horas, quando a chuva era mais intensa, abrigar preventivamente algumas famílias da região de Pilões no Núcleo de Defesa Civil (Nudec) local, que funciona no centro comunitário. O local já havia sido preparado anteriormente pela secretaria de Assistência Social. As famílias retornaram às suas residências nas primeiras horas da manhã.
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Área industrial - Por volta de 1 hora, a Comissão Municipal de Defesa Civil, no momento de maior intensidade das chuvas, acionou o Plano de Contingência, relativo à área industrial, e mudou de observação para atenção o estado da Área 5, onde fica a Refinaria Presidente Bernardes, passando as equipes do órgão a efetuar vistorias visando a detectar possíveis ameaças de desmoronamento nas encostas da Serra do Mar naquele ponto. Não se registrou nenhum deslizamento, mas o estado de atenção permanece até a estiagem completa.
São Vicente
Em São Vicente, muitas ruas continuam alagadas. Na Vila Margarida, Sá Catarina de Moraes, Catiapoã e Jockey Clube a situação está complicada. Há relatos de moradores que perderam tudo na última cheia do dia 22 de dezembro e novamente são obrigados a contabilizarem os prejuízos.
Mesmo com a ausência de chuva nas últimas horas, devido ao lixo, muitos bueiros estão entupidos e água não escoa. Na Área Continental, o Bairro mais afetado foi o Jardim Rio Branco.
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