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Os protestos que reúnem pequenos produtores rurais, índios, mineiros e caminhoneiros completaram hoje (21) três dias na Colômbia, com dez feridos e pelo menos 61 pessoas presas. Segundo o Instituto Nacional de Vias, pelo menos 16 rodovias estão bloqueadas no país. O governo calcula que mais de 36 mil pessoas tenham participado dos protestos em 17 dos 32 departamentos colombianos.
O bloqueio de rodovias impossibilita a comunicação terrestre de algumas regiões e a capital, Bogotá. O governo pede que os manifestantes permitam a passagem de serviços essenciais, como bombeiros e ambulâncias. Hospitais no interior, no entanto, alertam para a falta de medicamentos. Há dificuldade de abastecimento de combustíveis e alimentos em algumas cidades.
O governo disse que está aberto ao diálogo, mas reprimirá protestos violentos. Associações camponesas informaram que a polícia e o Exército têm agido com violência. Na última segunda (19), o governo avisou que não aceitará a ação de homens infiltrados pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia nos protestos. A guerrilha anunciou apoio aos protestos em Havana – onde negocia o fim do conflito com o governo colombiano.
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Os protestos reúnem diferentes setores do campo, índios, trabalhadores em mineração e transporte, que buscam melhorias nos subsídios pagos pelo governo, redução nos custos de logística, e melhores salários.