Cotidiano

Chefes árabes defendem força militar conjunta de combate ao terrorismo

A organização tem intensificado as atrocidades no Iraque e na Síria e conquistado terreno na Líbia e no Egito

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 29/03/2015 às 00:21

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Os chefes dos Estados árabes defenderam ontem (28), no primeiro dia da Reunião de Cúpula da Liga Árabe, no Cairo, a criação de uma força militar conjunta para combater os grupos terroristas, considerando como um teste a operação militar no Iêmen.

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Depois de várias semanas com a criação de uma força militar conjunta entre as prioridades do encontro, o presidente egípcio, Abdel Fattah Al Sissi, convidou os líderes a constituir força especial para lutar contra a organização extremista autointitulada Estado Islâmico).

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A organização tem intensificado as atrocidades no Iraque e na Síria e conquistado terreno na Líbia e no Egito.

Para os chefes de Estado reunidos no Egito, mais do que o medo em relação aos rebeldes xiitas hutis no Iêmen, há grande apreensão quanto ao rival xiita Irã e à sua atitude expansionista e de controle da região.

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A atual situação no Iêmen, onde ocorre uma operação militar que envolve a Arábia Saudita e vários países árabes, leva esses países a superar as suas diferenças e a avançar com a criação de uma força especializada para combater o terrorismo islamita.

Hoje, 14 corpos carbonizados foram retirados de um depósito de armas em Aden, o que eleva o número de mortos para mais de 75 em três dias nessa aldeia do sul do Iêmen.

"Potentes explosões ocorreram hoje à tarde em um depósito de armas", disse à agência AFP o diretor do Departamento de Saúde em Aden, Al Kheder Lassouar.

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“Nós retiramos 14 corpos carbonizados e há outros cadáveres no interior do depósito a que ainda não tivemos acesso”, acrescentou.

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