Cotidiano

Chanceler iraniano condena o Holocausto

"Nós condenamos o massacre de judeus pelos nazistas assim como condenamos o massacre de palestinos pelos sionistas", escreveu o chanceler iraniano em sua página no Facebook

Publicado em 06/09/2013 às 14:31

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O ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif, condenou nesta sexta-feira o Holocausto e confirmou ter desejado aos judeus um feliz ano-novo.

"Nós condenamos o massacre de judeus pelos nazistas assim como condenamos o massacre de palestinos pelos sionistas", escreveu o chanceler iraniano em sua página no Facebook.

A frase consta da transcrição de uma entrevista concedida por ele à agência de notícias Tasnim.

Na entrevista, Zarif também confirmou ter desejado pelo Twitter um feliz Rosh Hashaná aos judeus. Rosh Hashaná é o ano-novo judaico. O calendário hebraico entrou esta semana no ano 5774.

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Zarif condenou nesta sexta-feira o Holocausto e confirmou ter desejado aos judeus um feliz ano-novo (Foto: Divulgação)

Zarif relatou ter recebido uma resposta a essa mensagem de uma mulher que acredita ser filha de Nancy Pelosi, ex-presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos.

Ele contou que uma mulher que se identificou como Christine Pelosi agradeceu a ele pelo microblog. "Obrigada", escreveu ela. "O ano-novo seria muito mais agradável se o senhor parasse de negar o Holocausto."

Zarif então respondeu a ela dizendo que o Estado iraniano jamais negou o Holocausto. "O homem que era visto como quem negava agora se foi. Feliz Ano-Novo", respondeu ele.

O ex-presidente Mahmoud Ahmadinejad, que deixou o cargo no início do mês passado, tornou-se conhecido ao longo dos oito anos em que governou a república islâmica pelas diatribes contra Israel e por contestar o Holocausto.

"Todos os anos nós desejamos feliz ano-novo a nossos compatriotas cristãos", disse Zarif à Tasnim. "Nós também temos uma minoria judaica, representada no Parlamento por um deputado", prosseguiu.

"Não temos nada contra os judeus nem contra o judaísmo, mas não permitimos que os sionistas apresentem o Irã como antissemita e belicoso em sua propaganda para que possam continuar a reprimir o povo palestino (...) e ter seus crimes esquecidos", concluiu.

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